POV: ETHANAquele maldito bilionário me olhava com ares de superioridade, certo de que já havia vencido essa disputa. Seu tom de ameaça não deixava dúvidas, ele sabia sobre os desvios, e aqueles incompetentes do meu financeiro falharam miseravelmente em esconder as provas. Eu teria que lidar com essa bagunça depois.Bati os dedos contra a mesa, calculando minhas opções. Então era disso que se tratava? Henry Carter estava ali para recuperar o que sua adorável esposa havia perdido? Lauren sempre soube como atrair problemas. Mesmo depois do divórcio, continuava sendo um incômodo. Se eu tivesse me livrado dela na hora certa, um acidente bem planejado, ninguém suspeitaria.O pensamento me divertiu por um instante, mas precisei retomar o controle. Carter ainda estava à minha frente, impaciente, esperando minha resposta.— E então, o que prefere? — Ele perguntou, o maxilar travado, os olhos fixos em mim como se pudesse arrancar a verdade à força. Eu havia cutucado seu ponto fraco. A dúvida q
POV: LAUREN— Mamãe, por favor! Henry vai surtar quando descobrir o que você fez. — Exclamei, olhando para mais uma fornada de cupcakes saindo do forno, enquanto Theo, coberto de cobertura dos pés à cabeça, montava sua obra-prima com chocolate e confeitos coloridos. — Ele já comeu muito doce!— Ah, Lauren, deixa o menino ser criança! — Minha mãe bufou, revirando os olhos, enquanto organizava a bancada. — Te criei assim, cheia de mimos e açúcar, e veja só, você se tornou uma mulher adulta e saudável. Então me deixe estragar esse pequeno anjinho à minha maneira.Theo olhou para mim com os olhos brilhando de felicidade, a pontinha do nariz suja de chantili.— A vovó é maravilhosa, Fada! — o pequeno completou.Suspirei, já derro
POV: HENRYLauren estava visivelmente melhor após algumas semanas de repouso. Os exames indicavam que tudo estava dentro dos padrões normais, e isso nos trouxe um alívio imenso. Theodor se tornou ainda mais próximo dela, lendo para sua barriga todas as noites, contando histórias recheadas de promessas para o futuro irmão ou irmã, descrevendo brincadeiras e travessuras que compartilhariam.Desde o sangramento de Becker, eu simplesmente não permiti mais que ela dormisse sozinha. Essa mudança em nossa rotina nos aproximou de uma maneira intensa e inesperada. A mente dela era fascinante, brilhante, cheia de ideias e sugestões que tornavam nossas conversas sobre negócios não apenas produtivas, mas também prazerosas. Sem perceber, ela tirava um grande peso dos meus ombros, e eu me pegava ansioso para compartilhar cada detalhe com ela.— É
POV: LAURENO ar ficou denso entre nós, carregado de eletricidade e desejo. Meu coração martelava contra as costelas, e minha respiração tornou-se errática quando o calor do corpo dele se fundiu ao meu. O cheiro amadeirado e másculo de Henry me envolveu, despertando um anseio insaciável que fez minha pele arder.— Henry... — minha voz saiu em um sussurro vacilante, entre a hesitação e a entrega.Seus olhos, intensos e carregados de luxúria, capturaram os meus. Eles eram como um fogo inescapável, consumindo qualquer resquício de resistência que eu ainda pudesse ter. Meu corpo pulsava sob seu toque, cada centímetro de pele sensibilizado pela passagem ardente de seus dedos. Ele deslizou as mãos firmes pela curva da minha cintura, pressionando-me ainda mais contra si, e um arrepio delicioso correu pela minha espinha.<
POV: LAURENUm ofego escapou de mim. Meu corpo latejava, minha respiração se tornou irregular, e o calor entre minhas pernas era insuportável.Henry sabia exatamente o que estava fazendo comigo. E eu não queria que ele parasse.— Tão pronta para mim, minha Becker. — A voz de Henry saiu rouca, carregada de desejo e posse. Seu olhar escuro me devorava enquanto seus dedos deslizavam lentamente pelo tecido fino da minha calcinha, afastando-o apenas o suficiente para expor minha intimidade à sua exploração.O simples roçar da ponta do seu dedo sobre minha pele já me fez arfar, e um gemido entrecortado escapou dos meus lábios. Um riso abafado e satisfeito vibrou em seu peito ao perceber minha reação imediata.— Calma, pequena… — ele murmurou, os lábios curvando-se em um sorriso carregad
POV: LAURENMinhas mãos trabalharam junto com a boca, deslizando para cima e para baixo no mesmo ritmo das sugadas, enquanto minha língua brincava em movimentos precisos, estimulando cada ponto sensível. O membro dele pulsava contra minha língua, quente, rígido, delicioso.Henry jogou a cabeça para trás, sua respiração entrecortada. O ritmo aumentou, e com minha outra mão, envolvi suas bolas, massageando-as com delicadeza, sentindo o corpo dele estremecer sob meus toques.— Cacete, Lauren… — Ele rosnou, sua voz carregada de prazer bruto. — Se continuar assim, eu não vou aguentar… e eu quero te sentir por dentro.Em um movimento rápido e decidido, Henry me puxou para cima, seus lábios colidindo contra os meus com fome. Meu corpo pressionado contra o dele, senti sua ereção pulsando
POV: LAURENEle selou nossos lábios novamente, dessa vez mais demorado, mais profundo, como se quisesse arrancar de mim todas as verdades que eu ainda não estava pronta para admitir.E talvez, naquele momento, eu também não estivesse pronta para entender o que, de fato, estava acontecendo entre nós.— Estar com você e Theodor tem sido tão bom que eu tenho medo... — Minha voz saiu baixa, quase um sussurro, enquanto tentava engolir o nó na garganta. — Medo de que tudo isso acabe. De que, em algum momento, vocês me odeiem.Henry franziu o cenho, claramente confuso, e arqueou uma sobrancelha enquanto me fitava com intensidade.— Por que diabos te odiaríamos, Lauren? — Sua voz saiu firme, mas sem dureza, apenas perplexidade. — Você foi a melhor coisa que aconteceu para nós. Você trouxe luz para esta casa, e com nosso filho, só vai torná-la ainda mais cheia de amor.Minhas pálpebras pesaram c
POV: LAURENMeu coração disparou e senti meu sangue esfriar nas veias ao ouvir as palavras de Theodor. Minha respiração ficou trêmula, quase inaudível. Olhei para o rosto doce e triste de Theo, que estava claramente perturbado pela situação.— Theo, você sabe por que os pais dele disseram isso a ele? — Henry interveio calmamente, pousando a mão grande e quente sobre meus ombros, massageando-os suavemente em um gesto tranquilizador, como se aquilo não fosse algo preocupante.Mas era preocupante, principalmente porque aquilo tocava diretamente na verdade que eu tentava esconder. O bebê dentro de mim não era filho de Henry Carter, e sim de Ethan Walker.— Não, tio, eu o mandei parar. — Theo fungou baixinho, os olhos brilhando com lágrimas reprimidas. — Só que o Vicente continuou.