Mundo ficciónIniciar sesiónDante esperou até que o jato sumisse entre nuvens baixas para cruzar os braços e respirar fundo. O sol ainda não rompera o céu por inteiro, e a brisa levava o cheiro de terra e óleo do heliporto; ele gostava dessa mistura: lembrava-lhe, de algum modo, os dias de treino e as noites frias em que a missão era apenas sobreviver.
— Vai ser curto — murmurou para si antes de pegar o telefone. — Vou com vocês até Boston.Nicolas não precisou de mais do que a confirmação no tom ferroso de Dante para aceitar. Sabia, naquele gesto, que trazia algo além de músculo e homens bem armados: trazia disciplina, informação e o tipo de experiência que, no submundo em que agora tinham se metido, podia fazer a diferença entre perder-se para sempre e recuperar tudo.Dante era siciliano de nascença, mas a vida o moldara em cenários onde poucos aguentavam: ex-SEAL, antigas missões que ele descrevia com poucas palavras e muita competência. Tinha negócios em Nova York, contatos no






