— Está sim! Encontro vocês lá daqui a pouco. — confirmou Ramon saindo para atender outro cliente.
Giulia olhou no relógio fixado na parede do bar, faltava meia hora para dar meia noite e um arrepio percorreu o seu corpo.
— Vamos Giu. Termina de beber que precisamos ir.
Giulia bebeu encarando Ramon, um rapaz branco, baixinho de cabelo preto e curtinho. Olhos castanhos e, quem olhava atentamente, repararia os dentes desalinhados.
Sem questionar aquela conversa, partiram em direção a saída, foram em silêncio até o estacionamento e entraram no carro.
— E aí? O que está rolando? — Giu fitou a amiga.
— Você já ouviu falar sobre o mito dos 15 anos de Joaquim Ledô?
Giulia deu risada. Já escutara sobre, mas seus conhecimentos sobre o ocultismo faziam-na achar graça naquela velha história para assustar crianças.
Cruzou os braços entre o ventre e falou:
— Sim, já me falaram, mas gostaria de ouvir a sua versão.
— Então! Muito bem. Dizem que Joaquim Ledô era um senhor