Aurora
Thales me levou para sua casa e quando chegamos, o frio na minha barriga aumentou. Apenas a luz de fora estava acesa e era um pouco maior que a minha. A única semelhança eram as características de pedra e madeira.
Apesar de ter estado aqui, não me lembrava, apenas de algumas coisas que aconteceram lá dentro.
Thales esperou que eu entrasse para em seguida fechar a porta. Ele acendeu as luzes internas e ajustou a temperatura no aquecedor que ficava logo na porta.
A casa bem organizada não tinha nada demais, apenas alguns poucos móveis na sala, uma lareira de pedra e um tapete felpudo. Acho que minha vergonha foi maior ainda ao lembrar dos momentos nesse tapete.
— Tudo bem?
— Sim. E seu irmão? Não vai voltar agora? — Tentei mudar os rumos do meu pensamento, embora soubesse exatamente meu objetivo ali.
— Provavelmente não. Esses dias ele acha melhor ficar mais tempo na delegacia, às vezes nem vem dormir em casa.
— Certo — murmurei.
— Você está muito nervosa. Não fique. — Abraçou