CAPÍTULO 80. PRESO PRA SEMPRE.
Daniella subiu para o seu quarto, acompanhada dos pais.
- Vou desfazer as malas só amanhã, mamãe.
- Está certa, filha. Descansa.
O pai dela andava de um lado para outro, impaciente.
- Se o senhor abrir um buraco no chão, terá que pagar os pedreiros pra consertar, velhinho. E não será nada barato pois esse porcelanato veio de Florença.
Ele levou um susto e olhou sorriu para Daniella.
- Estou impaciente. Gustavo me procurou, há uns dias. Estava gaguejando, quase chorando. Quase ajoelhou aos meus pés, beijou minha mão e pediu perdão.
- Pela burrada que fez.
- Sim. Pela sua agressão, filha. Notei que está realmente arrependido. Perguntou das chances, se é que tem alguma, de vocês voltarem. Respondi que era zero. Nenhuma chance de volta.
- O senhor, como sempre sincero.
- Sim. Falei que eu e sua mãe não queria vê-lo nem pintado de ouro. Ele colocou tudo por terra ao fazer isso contigo, nosso tesouro. Nos esbarramos por acaso e sou educado.
- E ele?
- Ficou calado. Coloquei as mãos nos se