CAPÍTULO 204. UMA VELA PRA CONSUELO.
A Van da fundação Hermann chegou a mansão. Estela foi ao quarto de Renata e Humberto.
- Boa tarde. Com licença e já entrando. Estamos indo ao cemitério de Lá Recoleta.
Renata estava deitada, relaxada entre as almofadas e com Humberto aos seus pés, lhe fazendo massagem.
- Almoçamos a pouco tempo, Estela. Nem fizemos a digestão.
- O almoço foi a uma hora, Renatinha. A Van nos espera. Todos vão e ficará feio se a gente não for visitar o túmulo da falecida Consuelo.
- Nosso vôo sairá a noite, vai dar tempo?
Perguntou Humberto, sem a mínima disposição de sair.
- Voltaremos antes das dezesseis horas, querido. Tomamos o café da tarde, a tempo de arrumar as malas para o aeroporto. Não se preocupe.
- Tudo bem, nós vamos. Estamos nas suas mãos, Estela.
- Vocês dois têm dez minutos.
- Está bem, já vamos descer.
Estela saiu e fechou a porta.
- Reparou como ela se transforma, longe do Brasil? Parece outra pessoa, Rê.
- Não tinha reparado mas depois da nossa conversa, começo a crer que essa santa