Igor tomou a iniciativa e apresentou: — Minha amada, Eunice.— Ah, é a esposa do Sr. Rocha! — Essas pessoas imediatamente me ofereceram um copo de vinho: — Que descuido o meu, um brinde a você!Eu aceitei o copo de vinho, observando-o virar o copo inteiro de uma só vez, respirar fundo, prestes a beber.No entanto, Igor retirou o copo de minha mão, sem expressão, disse: — Ela não pode beber.— Daqui para frente, quem oferecer bebida a ela, estará me desafiando.As pessoas que estavam ansiosas para me incentivar a beber, imediatamente abandonaram a ideia de me fazer beber, tal era a proteção do Sr. Rocha...Mesmo com coragem redobrada, eles não ousariam provocar!Eles começaram a me elogiar: — Que sorte tem a Sra. Lima, por ter conquistado o Sr. Rocha.Igor e eu estávamos apenas fingindo um relacionamento amoroso, ao ouvir tais comentários, eu não sabia como responder, apenas sorri educadamente.Quando as pessoas ao redor se dispersaram, eu perguntei em voz baixa: — Realmente não tem pro
— Mas quanto mais é assim, mais eu tenho que falar! Vitória, eu te digo, sempre que eu ver algo entre vocês dois, eu vou falar.Eu realmente não quero desperdiçar meu tempo com Vitória: — Se você continuar na minha frente, estragando meu humor...— Então eu vou pegar o microfone e contar para todos aqui presentes o que você fez.Quando Vitória ouviu isso, sua expressão facial mudou drasticamente, ela olhou rapidamente ao redor para se certificar de que ninguém estava olhando para cá, antes de se sentir aliviada e ir embora.Ela mal tinha saído, e Cecília se aproximou de mim, também com um prato de comidas deliciosas, e sentou-se ao meu lado começando a murmurar: — Meu pai acabou de me arrastar para cumprimentar outras pessoas.Eu olhei para ela, que parecia tão perturbada, e perguntei sorrindo: — Isso deve ter sido bem irritante, não?— Sim! — Cecília segurou minha mão: — Eles olhavam para mim, fazendo cortesias, dizendo que me seguraram nos braços quando eu nasci.— Como eu poderia le
— Sou amigo da Eunice! — Cecília disse orgulhosamente, inflando o peito: — Os assuntos dele são os meus assuntos!— Se você a incomoda, eu vou intervir!...Igor me viu, apressou o passo e parou diante de mim.Ele segurou minha mão, com uma expressão nervosa, como se eu realmente fosse sua amada, e disse com preocupação: — O que houve?— Primeiro foi a Vitória que veio falar comigo, depois o Wesley veio dizer que nosso namoro não é de verdade. — Eu disse, insatisfeita.Igor só relaxou quando percebeu que não era nada grave: — Não se preocupe, eles acabarão acreditando com o tempo.Dizendo isso, ele me abraçou.Eu olhei para ele, surpresa.Igor falou em voz baixa: — É bom deixar seu ex-marido ver o quão bem estamos juntos.Ao ouvir isso, eu o abracei de volta e escondi meu rosto em seu peito, rindo baixinho.Igor, confuso, perguntou: — Por que você está rindo?— É só engraçado... — Eu não escondi: — Estamos apenas fingindo, mas temos que nos envolver tanto na atuação.Igor apertou os br
Eu ri, sarcástica: — Isso não tem nada a ver com gênero, Wesley. Meu princípio de vida sempre foi: quando você encontra a pessoa certa, você deve segurá-la.Igor baixou o olhar para mim, seus olhos eram de uma ternura excepcional.Wesley silenciou: — Você não era assim antes.Eu não o neguei: — A versão anterior de mim era obediente e comportada.— Mas...— O que isso trouxe para mim?Wesley permaneceu em silêncio.Eu adicionei, calmamente: — Já que ser sensato não me trouxe os resultados que eu desejava, então...— Claro que eu devo lutar para mudar.Finalmente, Wesley encontrou algo para me contradizer: — Mas, Eunice, antes de fazer isso, você pensou em nossos filhos?— Eles conseguem aceitar esse pai?Eu respondi, tranquila: — Quando você teve um caso durante o nosso casamento, trouxe as crianças para conhecer sua amante e até incentivou-as a chamá-la de mãe, você pensou nas crianças?— Agora você tem a audácia de me criticar?Eu disse, com desprezo: — No final, parece que você esqu
Ouvi isso e não pude evitar achar engraçado: — Usar o amor como desculpa permite machucar os outros com tanta convicção?Vitória corrigiu: — Não é uma desculpa, ele realmente te ama!Só então entendi que Vitória queria que Wesley e eu tivéssemos algo: — Mesmo depois de eu expressar inúmeras vezes que não queria vê-lo, ele ainda vem me incomodar.— Isso também pode ser chamado de amor?— Por que sinto que isso é assédio?Vitória parecia ter ouvido algo absurdo, seus olhos se arregalaram em descrença: — Na sua visão, alguém que te ama é tão desprezível assim?— Se os outros que gostam de você soubessem o quão insensível você é, como eles se sentiriam?Enquanto falava, ela ainda lançava olhares na direção de Igor.Quase ri de irritação com suas palavras: — Se Wesley soubesse que você está tão ansiosa para se livrar dele...— Ele ainda estaria disposto a gastar dinheiro com você?A expressão de Vitória endureceu.Foi quando Igor falou: — Você está dizendo isso na minha frente para tentar c
Ela falou de um jeito que até parecia fazer sentido.Wesley ainda estava irritado, mas tomou a iniciativa de falar com Vitória: — Parece que eu te entendi mal, me desculpe.Vitória, fingindo ser forte, esboçou um sorriso: — Não tem problema, desde que você entenda meus sentimentos, estou satisfeita.Ela parecia triste por ter sido mal interpretada por Wesley, mas estava se esforçando para suportar.Embora Wesley ainda não gostasse dela, ao ver como ela estava sempre se esforçando silenciosamente por ele, ele foi tocado.Ele olhou para Vitória, falando seriamente: — Depois que seu filho nascer, eu não só vou fornecer a pensão alimentícia para a criança, como também vou ajudar com suas despesas.Vitória olhou para Wesley, surpresa.Ou seja, ele estava disposto a sustentar seu filho e, por extensão, ela mesma?Parece que sua atuação hoje não foi em vão.Vitória estava muito satisfeita com o que conseguiu hoje.Depois de conversar com Vitória, Wesley encontrou um lugar para sentar e observ
Igor nem pensou antes de responder: — Algo em torno de quatrocentos ou quinhentos mil, talvez?Eu franzi a testa: — Um vestido tão caro, comprado para ser usado apenas uma vez, você não acha isso um desperdício?Igor levantou a cabeça para olhar nos meus olhos: — O vestido que minha namorada usou no primeiro dia em que saímos juntos, para me acompanhar em um banquete, você não acha que tem um significado especial?Eu olhei para ele por um longo tempo antes de dizer: — Você é realmente engraçado.Igor se levantou e caminhou até mim: — Eu sei que, quando você estava com o Wesley, talvez por ele estar começando o próprio negócio, a pressão financeira era grande.— Você tinha medo de gastar muito e afetar a operação normal da empresa dele, então sempre foi muito econômica.— Mas...— Eunice, minha empresa agora é grande, mesmo que você gaste mais, eu posso te sustentar.— Você não precisa economizar por mim.Ele disse isso e segurou minha mão.Eu perguntei casualmente: — Mas nós não somos
Sarah acenou com veemência: — Sim....Afonso ficava ao lado, observando de longe a silhueta de Eunice se afastando. Seus olhos estavam carregados de um afeto profundo.Mas, desta vez, ele conseguiu se conter e não seguiu seu impulso de ir atrás dela.Porque Wesley ainda tinha coisas mais importantes para fazer. Ele entrou no carro e disse ao motorista: — Primeiro, vamos para a mansão do meu pai.O motorista, um pouco confuso, perguntou: — Hoje você não vai ficar com sua mãe?Será que ele tinha se cansado dela?Se fosse esse o caso, seria até melhor para Afonso.Afonso explicou calmamente: — Porque meu pai quer me controlar, com certeza não me deixaria levar minhas coisas.— Então, temos que aproveitar enquanto ele ainda não percebeu, para surpreendê-lo!— Vamos levar tudo.— Assim, quando ele pensar nisso e tentar nos impedir, já será tarde demais.Afonso, com saudades, desviou o olhar: — Depois de arrumar tudo hoje, amanhã posso continuar com minha mãe.O motorista questionou: — Mas