A velocidade foi tão rápida que Laura não teve tempo de reagir.
...
No primeiro segundo em que os lábios de Davi tocaram os dela, uma palmada estalou no ar e acertou o rosto de Davi.
A dor foi ardente.
Davi não a soltou; pelo contrário, apertou ainda mais seus lábios contra os dela.
Era apenas um beijo de lábios contra lábios, sem um pingo de desejo. Era o beijo de uma saudade extrema.
A alma de Davi tremeu, e a emoção de reencontrá-la foi indescritível.
A bolsa do vestido e a bolsa de mão estavam quietas no chão.
Uma das mãos de Laura foi firmemente segurada por ele, enquanto a outra continuava a bater em seu rosto.
O som das palmadas ecoava sem parar.
Davi deixou ela bater nele, sem revidar, sem controlar a outra mão dela.
Bata!
Ele estava errado, foi ele quem a deixou sozinha no País R, enfrentando o terremoto sozinha.
Foi culpa dele. Se ela queria desabafar, que desabafasse.
Bate o quanto quiser, desde que ela ainda esteja viva.
Desde que ela ainda est