Só ela era uma inútil preguiçosa.
Se virou, voltou para o quarto, trocou de vestido, pegou a bolsa e saiu sozinha de carro para o salão de beleza, sem levar seguranças.
A chamada foi encerrada, e Samuel, desanimado, jogou o celular de lado.
Ele realmente havia falado sem pensar. Tinha visto Letícia, sabia que ela estava viva e morava em Cidade A, mas, mesmo assim, não conseguia encontrá-la.
"O que eu devo fazer?"
Uma forte dor de cabeça tomou conta de Samuel. Por que assuntos do coração eram muito mais complicados do que o trabalho?
Sérgio.
Isso mesmo. Naquele dia, no corredor do restaurante, Sérgio estava com Letícia. Pegou o telefone e ligou para Davi, pedindo o contato dele.
— Por que você quer o telefone do Sérgio? — Davi perguntou enquanto entregava um documento recém-assinado ao assistente Bryan.
Vendo que o presidente estava ao telefone, Bryan pegou o documento, fez uma leve reverência silenciosa e saiu do escritório.
— Eu... — Samuel hesitou, percebendo que