No castelo, no quarto das crianças.
Aarão estava ajudando Sérgio com os deveres de casa, enquanto Frâncio trabalhava em seus códigos de programação.
Sérgio mordia a ponta do lápis, distraído, e disse:
— Faltam só três páginas, irmão. Posso sair para brincar um pouco e depois volto para terminar.
Aarão conhecia muito bem as intenções do irmão mais novo. Se ele saísse, se sabe lá onde acabaria correndo por aí. Então, recusou:
— De jeito nenhum. Vou ficar aqui até você terminar e ainda preciso revisar e corrigir tudo. De tarde, vou estudar com o tio. Não tenho tempo sobrando para te esperar. Continue escrevendo!
Sérgio fez um biquinho, escreveu mais duas linhas, mas logo levantou a cabeça para puxar assunto com Aarão:
— Irmão, sabia que o tio Davi tem um abraço bem forte? Ele é tão alto que, quando me segura, sinto como se pudesse alcançar o céu. E o cheiro dele é muito bom. Ele consegue me carregar por muito tempo.
Aarão parou por um momento, virou a página do livro "Apli