— Ah, tudo bem, tia. — Sérgio respondeu obediente, devolvendo o celular para o tio Davi.
Embora ele não entendesse por que sua tia não vinha agradecer pessoalmente, achava aquilo muito rude.
Ele sabia que não podia ser uma criança mal-educada, então agradeceu novamente de forma sincera:
— Muito obrigado, tio Davi e tio Samuel. Minha tia está me esperando ali, eu vou voltar para ela.
Davi franziu as sobrancelhas. Que tipo de responsável era esse? A criança se perdeu e ninguém veio procurá-la? Deixar o menino voltar sozinho era completamente irresponsável.
— Nós vamos te acompanhar até lá.
Ele não confiava em deixar uma criança andar sozinha.
Sérgio acenou com suas pequenas mãos gordinhas.
— Não precisa, tio Davi, é bem perto. Quando eu chegar em casa, eu te ligo, tá bom?
Os grandes olhos brilhantes de Sérgio exibiam um traço de astúcia. Afinal, agora ele tinha o número do tio Davi e não teria dificuldade em contatá-lo depois.
— Então, tome cuidado. Nós vamos te obser