Com a morte do Senador Irgvor Maltius, Centurion se encontra em um estado de estabilidade, sua importância e a ausência de uma vaga de poder dentro de uma das maiores nações de Una’ trouxe a um grave conflito intervencionista e político dentro do país. Trazendo pessoas de fora e membros de dentro para um dos maiores conflitos da história da república, imperadores defendem seus interesses enquanto lutam para defender suas capitais enquanto os senadores começam a tentar aumentar seu poder utilizando de grandes debates e riquezas na tentativa de ocupar a vaga do senador com um dos seus aliados. A instabilidade política causada trouxe a visão dos reinos e impérios vizinhos que tentam a todo custo infiltrar um de seus membros para ocupar tal vaga. No entanto, um hobgoblin inicia uma expedição sozinho pelo mundo em busca do apoio da maior política do continente para conquistar o título de senador de uma das nações mais gloriosas da história.
Leer másJá faz uma semana desde a morte de Irgvor, não há outra notícia se não a sua morte e a ausência no senado, as ruas de pedras estavam cheias de pessoas de fora e palanques com clérigos e bardos cantando e bem dizendo sobre aqueles que pagaram ou que lhes eram convenientes. Minha mãe já velha, olhava pela janela com seriedade e pesar que fazia seu rosto se tornar duro, sendo ela a muitos anos atrás uma membra respeitada do parlamento de Vóreia Ámna antes de se aposentar e vir a capital.
Após se afastar da janela se virava a fechando e dizendo com certo desdém
--mesmo sendo um pouco cruel de minha parte, meu filho, esta é uma chance pequena que pode ter para se tornar algo tão grande quanto sua bisavó foi nas épocas das guerras dracônicas.--
Ela me olhava tocando em meu braço enquanto eu apenas notava os papéis daqueles que pretendiam se tornar senadores, vendo tanto suas qualidades quanto seus defeitos sendo um pior que o outro.
-- Entendo mãe, mas devo deixar isso de lado por enquanto. Não tenho muitos apoiadores e vários vão querer me matar caso eu tente entrar nesse ramo de forma tão imatura--
Eu me levantava e tocava na cabeça dela
--mas não se preocupe, tenho certeza de que no futuro posso chegar a algo semelhante. Bom, agora devo ir a uma reunião de negócios com um dos Rattans.--
Abraçava-a e pegava meu manto e meu gládio já andando para os andares abaixo em direção da feira central, saia de casa e começava a andar pelas estradas de pedra da capital. Enquanto passava em meio da multidão, meretrizes Medusas cantavam em cima de palanques de apoio enquanto no meio daquele povo, goblins passavam e gritavam as palavras do 3° Imperador Casius Torus IV
--Estão abertas as vagas para o festival dos deuses! Bardos e guerreiros essa é sua chance de alcançarem a glória e serem aclamados!!!! Os vencedores ganharam 500 peças de Ouros e tamanha fama que jamais sonharam--
Olhava para eles enquanto saia do meio da multidão entrando pelos becos do bairro de Soldin como um atalho, estava sujo e com pessoas famintas... ex escravos, refugiados e mendigos que se escondiam entre tábuas de madeira e lixo. Era algo nojento e depressível de se ver mas dava pena deles, finjo derrubar algumas moedas de cobre de minha mão e como cães, eles pularam nas pequenas peças e olhava-os com desdém e logo passava por aquele beco escuro. Ao fim do caminho dei de cara com alguns meios Orcs que vigiavam o lugar.
Mercenários armados com machados de guerra, tacapes e algumas bestas leves desgastadas, um deles ia à minha frente e me parava.
--parado! oque faz por aqui hobgoblin?--
o portador do tacape me pergunta com a arma em ombros
--estou de passagem, usei deste lugar para não ser roubado por goblins.--
eles olhavam para mim com certa desconfiança e eu joguei a eles 6 moedas de prata
--tomem isso, agradecimento por não deixarem esse caminho se encher de gatunos e prostitutas--
Eles sorriam e davam um tapa na minha bracadeira como se fosse um amigo próximo.
--mas é claro patrão! Pode passar, se tiver algum problema com algum cara de oni, pode nos avisar que esmagamos para você!--
Os mesmo riam enquanto passava por eles fazendo um sinal de despedida. Um deles, de bom grado, me acompanhou por todo o percurso até o outro lado do beco. Em poucos minutos chegava a grande feira, naquele dia havia sido enviado uma nova remessa de escravos. Muitos desses capturados entre os refugiados das tribos sulistas foram afugentados pelas hordas Daémis.
Suas peles queimadas de sol e sua elevada altura eram grandes características, entanto havia alguns supostos azarados no meio, fui caminhando pelo lugar enquanto olhava os produtos a venda nas barracas olhei para uma pera rosada e a comprei de um elfo de cobre, era saborosa e crocante só que era muito doce para um furto. Continuava me movendo até chegar a "Toca do Coruja", uma taberna famosa por suas bebidas e pela sua estrutura um tanto peculiar. Eu entrava lá dentro já observando todos
a procura de meu comerciante, que se encontrava ao fundo da taberna, ele me olhava fazendo um sinal com as mãos enquanto eu ia na direção dele.
--demorei muito?--
eu perguntava
--Não... chegou mais cedo na verdade.--
Me sentava puxando a cadeira de madeira enquanto ele tirava parte do turbante que escondia sua boca. Ele comia um pedaço de queijo e dizia
-Bom, vamos aos negócios. Eu sei que você possui relações amistosas com alguns membros dos executivos, eu estive pensando em vender alguns itens que possam facilitar certas obras que vos fazem, como construções, estradas, aquedutos...-
Olhava para ele e mordia a pera com uma cara reflexiva.
-tipo?-
Ele mostrava alguns papiros com anotações em rúnico e Rattanico, mostrando desenhos de tecnologias anãs.
-isso são itens de construção anas, muitos deles facilitaram a criação de dezenas de estruturas assim diminuindo os gastos do império com mão de obra inútil-
olhava de forma precisa vendo aquelas "bugigangas".
-Mas não seria caro usar algo que só existe na federação rúnica?-
ele olhava por um tempo em minha face e dizia em tom de confiança
-não se preocupa. Trazer até aqui é fá....-
na hora que era dita a palavra o mesmo era interrompido pelo bater da porta e a entrada de dois Orcs da legião. O Rattan guardavam suas plantas enquanto sorrateiramente saia de perto da mesa, os dois marcharam por toda a taberna me olhando
--senhor Magne Mauricius, o 2° Imperador, Gurvo Gobrius, quer vossa presença.--
Eu falava na tentativa de amenizar o clima
--vejo que é para este momento, não?--
Eles se olharam por um instante e me fitavam novamente com bastante seriedade, eu me levantava já saindo da taberna com eles e deixando umas moedas de prata na mesa como sinal de aviso para o rattan que voltaria em breve.
-- É uma boa tentarmos explorar, vai que achamos um substituto para aquilo que usamos para retardar o dragão. Pode ser uma boa para ti Oprax.-- Tentei convence-la a ir conosco e ela colocou sua venda novamente no rosto ficando aquela figura escura novamente, suspirava pesadamente e se dirigiu a nos segurando na nuca daquela coisa--certo, mas ela vem conosco. Não vou deixar ela solta-- Marcos sorria colocando sua arma perto de seu ombro --Bom, já é um começo... mas por onde começaremos a explorar?-- ele olhava aos lados ao mesmo tempo que dizia sobre, por um momento pensei --vamos em linha reta para o lado direito da carroça, vamos coletar algumas coisas pelo caminho... temos que pegar alguns cestos dentro da segunda aba do carro, já começamos a dar uma função a isso-- A rattans por um momento concordou e logo entregou a necromante para Marcos -- um momento vou la pegar.-- Ela ia para dentro da carroça e de la trazia dois cestos conjuntos, e se aproximava da maga a colocando aqu
Ela dizia e antes de continuar era interrompida pela Rattan .-- Um momento. Como que você sabe dessa rota se veio de teletransporte?-- A indagação era certeira mas parece que a sorte estava com a maga.-- Como eu chegaria aqui sem saber deste lugar?-- O entreolhar começava a se iniciar entre todos, era sério mas aquela frase tinha razão.Tou'ru a levantou e olhou para todos fazendo um sinal para a maga, logo entendendo as intenções do elfo, comecei a ditar algumas coisas para ela .--Certo, nos guie ate os teus espólios. Se não estiver nos enganando. Nos pouparemos você. Mas antes-- toquei no escravo e falei de forma franca .--Qualquer magia negra que ela usar você deve a mata-la. Você me entendeu?-- Ele olhou para min consentindo com a cabeça, Marcos guardou sua arma e olhava para o lado .-- Certo, isso pode ser útil.--Ela olhava para os lados e dizia .-- É... eu preciso usar uma coisa, vocês pegaram meus equipamentos...-- De fato saqueamos ela, mas não haviamos pegado tudo. .-
Bom dia/tarde/noite para todos, gostaria de fazer uma pergunta a vos caros leitores. Vocês se interessariam em uma reforma nos primeiros capítulos? Estou pensando seriamente em reorganiza-los e melhorar a escrita dos mesmos. Também quero agradecer pessoalmente a todos que ate hoje acompanham essa obra, sei que as vezes fico em hiato meidante as leituras, mas isso advem de meu serviço e trabalho que consomem parte de meu tempo. Estou tentando produzir de forma mais diária para não deixa-los na mão. Espero que consiga antender a todos sem problemas. Bom senhores muito obrigado por tudo que vocês vem proporcionado.
Aceleramos o passo naquela rota, as montarias bufavam de tanto correrem e de nos batermos os arreios contra elas, após um longo caminho de disparada, nos afastamos do som e das hordas de mortos. A corrida tinha dado seu fruto e nos aproveitamos oque tínhamos dispostos, agora estávamos com diversos itens pilhados mas nossa comida estava ficando limitada, andamos por mais um tempo na trilha e fomos forçados a parar....--Ta bem isso foi incrível-- Marcos falava aliviado enquanto se escorava as suas longas costas ainda de armadura na parte de cima do carro, ele olhava para o céu que mesmo com grande folhagem tampando, ainda se dava para sentir o calor do sol batendo suavemente na pele..-- Eu pensei que a gente ia morrer. Nunca pensei que seriam tantos mortos vivos... eles eram fracos. No mínimo isso-- Boudicie falava aquilo de forma a gargalhar no fim, perdendo um pouco de seu cansaço que acometia seu corpo, ela ficava olhando o saco de itens pilhados vendo oque servia para ela mesma.
.-São quantos?- Oprax dizia com um olhar sério.-No mínimo... uns 10 que eu contei- A goblin falava de forma séria vendo a quantidade que se encontrava lá .-Magne, usa uma magia. acaba com eles!- ela retrucou puxando minha veste de forma mais ligeira.-Se eu fizer uma magia eles escutam!- .-Eu dou cobertura, vocês dão conta-Olhei para ele com uma cara séria e por um momento consenti com a cabeça. Marcos olhou para mim com sua arma e mãos pronto para lutar, Boudicie tirava de sua mochilinha uma pequena besta de mão e Oprax que não era muito combatente pegava uma poção com um pó preto e o topo feito de uma rolha de madeira branca. Foquei em Marco e....- *`Sochii hiley`*- A magia envolvia o corpo do guerreiro que bufava como um touro e logo subiu e partiu ao ataque contra um dos mortos. .- Minha vez!- A ladina disparava contra um dos mortos seu dardo e em velocidade subia uma das arvores iniciando os ataques por cima, Oprax por sua vez olhava de um lado para o outro arregalada sem s
-- Espera, acho que não entendi bem... ele não falou isso, ele disse que tem ela tem algo que é dele?-- eu finalizei o assunto e ele olhava para cima vendo que ninguém tinha entendido oque ele estava a falarEle apontou para a necromante, apontou novamente para a cabeça e logo em seguida apontou para um frasco. -- Espera... ela sabe de algo da floresta?-- Falei e ele consentiu com a cabeça-- Bem, podemos usa-la para sairmos o mais rápido possível da terra de ninguém... mas oque nos garante que não vamos ser emboscados?-- Oprax falava de forma ainda hostil, necromantes não tinham uma boa fama por seus atos mas algo ainda mostrava que aquilo tinha mais uma motivação para tamanho ódio-- Duvido que alguém seria tão burro de usar zumbis para emboscarmos sendo que ela esta conosco. ela ia morrer antes dos mortos poderem fazer algo.--Apontei para aquele mago das trevas e disse aos outros --Vamos fazer o seguinte, se ela nos der algo que vale a pena. Poupamos ela, se não conseguir nada m
Último capítulo