AntonellaEu precisava admitir, James estava ultrapassando limites. Não só com Alonzo. Comigo também.Nas últimas semanas, ele aparecia em tudo. Reuniões, visitas às confeitarias, conferências online, eventos da Bellini-Karvell. E, quando não aparecia fisicamente, me enviava flores, mensagens “informais” demais para ser trabalho, convites para almoços com clientes que, no final, eram só ele e eu.Eu recusava. Sempre. Mas ele insistia. E aquilo estava levando Alonzo ao limite. Eu via. Nos olhos. No jeito que ele observava cada passo meu. No modo como ele segurava meu pulso com cuidado quando passava perto. Ele não dizia nada, mas eu sentia a tensão nele como se fosse minha.E comecei a ter receio. Não de Alonzo. Mas do que ele seria capaz de fazer. E esse receio, misturado com amor e desejo, era confuso.Talvez porque, no fundo, eu sabia, ele era capaz de qualquer coisa por mim. E eu… estava começando a aceitar isso.Naquela manhã, tivemos reunião geral com investidores e acionistas da
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