Natália afastou-se alguns passos, respirando fundo, tentando recuperar o controle sobre si mesma. Cada músculo do corpo ainda vibrava com a intensidade do beijo, e a raiva misturava-se à confusão de sentimentos que não conseguia ordenar.— Eu… — murmurou baixinho para si mesma, cerrando os punhos. — Eu não posso… Natália finalmente ergueu o queixo e se dirigiu para a porta do escritório. Passo a passo, tentava se afastar do magnetismo avassalador dele, do calor do corpo, do perfume que ainda parecia preso em suas roupas.— Natália… — murmurou Fernando, baixo, provocante, a voz carregada de autoridade e diversão. — Para onde pensa que vai?— Para longe de você — respondeu ela, firme, mas com a voz traindo a própria frustraçãoNatália respirou fundo e saiu batendo a porta.Fernando permaneceu parado, observando-a se afastar, um sorriso satisfeito surgindo nos lábios. Ele sabia que, apesar da raiva, Natália não era indiferente a ele.*****Natália saiu do escritório com passos pesados,
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