JACKING:Todos estão parados diante de nossas quatro figuras imponentes. Somos os líderes da grande matilha La Maat Ra. Havíamos saído para fazer um percurso pela matilha quando sentimos o que estava acontecendo com as crianças. — Meu Alfa, foi culpa minha — disse Netfis, inclinando-se diante de mim —. Eu queria que vissem as luzes. — Netfis, você não sabe que a neve é muito instável naquela encosta e que provoca grandes avalanches? — perguntei, olhando-a bem sério, enquanto ouvia em minha mente a risada de Bennu, que se sentia orgulhoso da ousadia de sua parte. — Não, meu Alfa, eu não sabia — respondeu Netfis, inclinando-se. — Eu te disse que sentia algo muito perigoso, Net! Mas você não me ouviu! — disse Isis, com seus olhos vermelhos de fúria. Ela não gosta de ser repreendida, e muito menos pelo Alfa Supremo. Olhei para minha Lua Isis. Ela estava com os olhos vermelhos, uma demonstração evidente de que estava muito furiosa, e não era isso que eu desejava. Por isso, mantiv

AMET:Não consigo parar de olhar para minha Antoni; ela está muito bonita. Cresceu um pouco, assim como seu cabelo, que cai lindamente em cachos dourados, brilhando sob a luz da lua nas costas. Ela me olha e sorri. Não mudou sua forma de ser. Não sinto que ela tem medo de mim ou que está assustada; há apenas curiosidade em seu olhar.  — Senhor, o que vamos fazer? — me pergunta, trazendo-me de volta à realidade. Meu lobo Ammyt ronrona em meu peito, feliz.  — O que você quer fazer? — pergunto divertido e feliz.  — Eu gostaria de não brilhar, para que Meryt não nos encontre — diz, e é quando me lembro da desculpa que o alfa deu.  — Por que você não faz isso? — pergunto, aproximando-me dela com curiosidade.  — Não sei — diz, levantando os ombros, e começa a brilhar

BENNU:Não muito longe de onde se encontra o Alfa Supremo, me mudei com Netfis, que mantém os olhos no chão. Posso ver que ela está esperando algo de mim.  —O que você tem, Netfis? —pergunto ao vê-la em silêncio.  —Você não está também aborrecido porque eu me comportei mal? —pergunta, em vez de responder à minha pergunta.  —Não, querida, não estou aborrecido —me apresso a dizer e mudando de assunto—. Que luzes eram aquelas que você queria ver?  Ela levanta a cabeça ao ver que não a repreendi e se interessa pelo que queria mostrar. Ao perceber meu verdadeiro interesse, ela responde:  —Na outra noite, meu irmão Héctor me levava, transformado em lobo, em suas costas, correndo, e vi umas luzes lindas ali embaixo, naquela encosta —me indica com a m

JACKING:O movimento de Teka, metade fúria, metade desespero, faz com que as paredes do escritório rangem como se fossem desabar. Sua forma de cobra é imponente, uma presença que eleva a tensão do espaço ao limite. Meu lobo Mat rosna do fundo da minha mente; posso sentir sua inquietude e seu desejo de agir imediatamente, mas devo controlá-lo. Teka sibila com força, um som que corta o ar como uma lâmina. Ela se move de forma serpenteante pelo escritório, com seus olhos amarelos fixos em mim, como um predador que avalia se deve atacar ou esperar. Os outros permanecem imóveis, sem se atrever a intervir. — Que planos você tem, meu Alfa? — pergunta, sua voz vibrante como o próprio veneno. Sustento seu olhar com firmeza, e a aura do Alfa Supremo se intensifica em mim, o suficiente para fazer com que sua forma de cobra pare. — Vamos usar o feitiço de submissão nela e fazer com que nos leve a Utukku e Wampira — respondo —. Se você agir agora por impulso, pode alertá-la e então perdere

UTUKKU:Nos meus inícios, fui um demônio que se dedicava a atormentar minhas vítimas possuindo-as. No entanto, um dos meus possuídos, um jovem belo, foi mordido por um vampiro filho de Lilith, deusa da escuridão e de todo o mal. Este vampiro, nascido de uma deusa, transformou o jovem em um vampiro imortal, junto comigo, o demônio Utukku, que não consegui deixar o corpo do jovem. Primeiro, desesperei-me e busquei todos os meios para me separar dele. Mas nada do que fiz teve resultado. Depois, percebi que, graças à bela aparência do corpo que possuía, podia me aproximar facilmente das jovens virgens, que me atraíam pelo seu cheiro doce e puro. Seu sangue tinha um sabor especial, do qual me tornei viciado. Depois, me apaixonei por Aziza, uma jovem bela que sempre me rejeitou e acabou se casando com outro homem. Marquei-a em uma noite em que abusei dela, mas não consegui meu objetivo. Deixei-a partir, certo de que ela se tornaria um vampiro e voltaria para mim. Mas isso não ocorreu.