Cristina permaneceu ali, em silêncio, respeitando o tempo da menina. Seu olhar doce e paciente parecia transmitir uma segurança que Jade não conhecia. A pequena fungou, ainda abraçada aos joelhos, mas seus olhos não se desviaram dos de Cristina. Alessandro manteve-se parado, observando de longe, o coração apertado. Era como se cada segundo fosse decisivo. Então, bem devagar, Jade estendeu a mãozinha magra e trêmula, apenas alguns centímetros, como se testasse o mundo ao seu redor. Não disse nada, não sorriu, mas aquele gesto singelo era muito mais do que qualquer palavra poderia expressar. Cristina, com lágrimas nos olhos, não se moveu de imediato. Apenas colocou a mão sobre o coração, emocionada, e depois avançou com delicadeza, oferecendo seus dedos à menina, sem tocar, deixando que fosse Jade a decidir. E, para surpresa de todos, Jade encostou a ponta dos dedinhos nos dela. Um contato mínimo, mas que fez o ar no ambiente mudar. A assistente social levou a mão à boca, tentando
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