O jantar findou, deixando para trás um rastro de taças vazias e conversas que minguaram até sussurros sonolentos. O ar ainda retinha o calor do dia e o aroma doce do vinho, mas para Mia, a atmosfera tornara-se opressiva após o encontro no corredor. Ela observou os casais se retirando, aos pares, para a intimidade de seus aposentos—Ben com sua parceira, Noah com a sua, Chloe com o marido. Bryan permanecia sentado, conversando com seu pai, Nathanael, sua postura ainda a de um Alfa em vigília, mas seus olhos não buscavam os dela. Mais uma vez, ela se sentiu como uma ilha, cercada por um mar de normalidade conjugal ao qual não pertencia por completo.A necessidade de fuga tornou-se física, uma coceira sob a pele. Ela precisava de espaço, de ar, da única companhia que nunca a julgava: a da lua.— Vou dar uma volta na praia — anunciou, sua voz soando estranhamente distante para seus próprios ouvidos.Bryan finalmente a mirou, seu olhar uma rápida avaliação. Ele acenou com a cabeça, um gesto
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