Liam estava inquieto, era um pesadelo. É sua infância? Ele é uma criança, sentado em uma mesa de jantar muito grande, o som dos talheres contra o prato de porcelana é a única coisa que ele consegue ouvir. De novo aquele jantar. Foi um fracasso. A atmosfera do evento formal é pesada, o ar em volta de Liam parece ter sido sugado de seus pulmões. Ele está vestido em um terno de linho preto, a gravata em seu pescoço é muito apertada. Por que todos estão me olhando? Arthur, seu pai, está sentado à sua frente, a sua expressão digna, os seus olhos frios, uma figura rígida, ele me pediu para honrar o nome da família. Eleanor, sua mãe, está ao lado dele, os seus lábios pintados em um sorriso falso. Para a família Hawksmoor, a aparência era tudo, a perfeição era a única coisa que importava. No meio do jantar, Liam se distraiu, aquele momento de novo! E a sua mente, em um mundo de sonhos, não conseguia se concentrar no que estava acontecendo ao seu redor. Ele não ouviu a pergunta que lhe fiz

Liam correu, acelerando o carro, o ar frio da manhã cortando seus pulmões, o coração batendo como um tambor ensurdecedor em seus ouvidos. As árvores, as casas e os carros se fundiam em um borrão. A única coisa que importava era chegar lá, alcançá-la. Cinco minutos! - Eu vou cobrar de você, Olívia! Não importa o que te fez fugir... vou te trazer de volta! A voz de Henry, dizendo que ela partiria em cinco minutos, continuava ecoando em sua mente como uma tortura. A sua mente, que estava acelerada, o dizia para correr mais rápido, para não desistir. Estacionou o carro de qualquer jeito correndo até o pier. No caminho ligou para Henry enviar o motorista, não conseguiria dirigir depois, estava esgotado, furioso com ela, a cada passo uma promessa. - Eu vou amarrar você... prender naquela cama por uma semana... quebrar as suas pernas rápidas..... Ele chegou. O corpo parou de repente, e a sua respiração, ofegante, soou como um grito. O pier, estava vazio. A luz do sol brilhava na águ

O rosto de Olívia se tornou vermelho como um tomate. Tentou disfarçar seu constrangimento. Olhou ao redor, sua voz um sussurro. — Liam... o que está dizendo! ... por favor, não fale coisas assim alto. Ele sorriu, sua diversão se tornando mais evidente, se lembrou de horas atrás quando estava sozinho, achando que não a veria tão cedo, agora ela estava aqui diante dos seus olhos, sentindo o calor do seu corpo. Ele definitivamente não a deixaria sair de sua vida, não quando ela podia fazer uma expressão constrangida tão fofa. Sua pequena esposa era muito adorável. — Mas por que não? Eu acho um bom acordo. Você não gostou? - Eu... não é isso! Olívia tentava encontrar as palavras para explicar sua vergonha, mas sua mente estava confusa. Como as coisas acabaram assim? - Eu sei! Você pode fazer o que quiser e ainda desfrutar do meu corpo. - Não seja descarado! O rosto dela, que já estava vermelho, se tornou ainda mais. Ela se levantou, a sua voz cheia de vergonha, olhando pa

Liam não parecia se importar e começou a beijar o colo enquanto erguia a blusa dela, arrancando alguns suspiros baixos de Olívia. Com uma voz quase manhosa, Liam parecia que estava a chantageando. - Estou muito cansado... procurei você em muitos lugares. - S-Sinto muito... - Corri como um louco, devo ter recebido algumas multas.. Ele falava com tom dramático, como se tivesse sido injustiçado. Abaixou o sutiã dela e abocanhou um dos seios, enquanto segurava o outro. A ereção pulsando entre os dois era um lembrete de sua excitação, ele não conseguia tirar as mãos dela. - Liam... humm... Olívia até estava tentando resistir, mas ele era muito bom nisso. O movimento sutil dos quadris estimulando a excitação de ambos era irresistível. Estamos em público! Em uma última tentativa, ela se afastou o que conseguiu, o rosto com olhos suplicantes. - No carro... vai ser desconfortável... Liam observou seu constrangimento, ela ainda não está pronta para fazer isso em público? Sua espo

No momento que Olívia saiu do reservado, deu de cara com Sayuri entrando no banheiro. Seus olhos se encontraram, Olívia não conseguiu evitar a irritação em ver a moça, logo estreitou os olhos. Enquanto lavava as mãos, Sayuri caminhou até ela com um sorriso caloroso e uma voz doce que parecia suave e gentil, mas o olhar era pura provocação. - Senhora Hawksmoor. O rosto de Olívia ficou frio, a voz baixa e cortante. - Precisa de ajuda, senhorita? O rosto de Sayuri fechou na hora, os olhos se tornaram puro veneno, a máscara de falsidade ficou de lado. Ver a reação imediata dela deixou Olívia muito satisfeita, ela tinha nojo dos teatrinhos de pessoas como Sayuri, era melhor lidar com a face real delas. - Não se ache demais, senhora. Com a voz tranquila e um sorriso leve, Olívia usou um tom condescendente. - Você sabe que existem muitos outros homens por aí, você é capaz de achar outro para casar? Sayuri ficou com o rosto tenso, ela não queria admitir a derrota, ficou possess