— Alô filhota, como você está? — Pergunta na ligação — Te levo um presente sim pode deixar. Como é, repete. Teceu elogios o tempo todo? Já não gostei disso. Okay, conversamos melhor quando eu chegar.— O que foi amor? — Pergunto me aproximando e o tocando.— Danda falou que o Leonardo teceu elogios o tempo todo depois que saímos da festa. Para você.— Gentileza dele.— Por algum acaso te falou alguma coisa enquanto dançavam?— Que eu sou bonita. Só. — Não gostei de saber que estava falando de você depois que saímos. Já começamos mal.— Esquece ele e os elogios. Me beija.— Agora não. A comida chegou.Saindo de perto e me deixando sem graça, ele abre a porta então o garçom entra depois recebe uma gorjeta considerável. Ao fechar a porta começa a se servir sem me chamar. O olhando, não acredito que vá ficar de bico só porque não quero engravidar. Colocando para mim, o vejo ligar a TV que cobre quase toda a parede.Minutos depois deitados, entrelaço nossos dedos.— Vou escovar os den

— Me fala um pouco sobre sua família seus pais— Peço curiosamente.— Bom, minha mãe criou a mim e flora sozinha porque meu pai foi assassinado. Quando teve flora ela ainda era solteira. Quando eu estava com 18 anos ela se foi daí tive que me virar porque flora foi embora com um cara. Daí conheci uma gangue de mafiosos que me convenceram a fazer parte. Acredita que nunca achei errado lutar por aquilo que se quer.— Como assim. Está dizendo que sempre gostou de ser bandido?— Bandido é uma palavra tão feia, prefiro vendedor de sonhos — Riu — Mas sim desde o começo eu queria ser o que sou até que fundei minha própria facção e os homens que tenho. Já tive mais ao meu redor, mas fui traído miseravelmente. Não deu tempo nem de pedir por misericórdia.— O que você fazia?— Nada demais. Só decapitava.— Que horror Dominic.— Horror porque, fui traído minha linda. E ninguém passa a perna em Dominic Guerra, ninguém. Fica a diga okay.— Jamais faria algo pelas sua costas.— Eu sei que não. Você

— Fala princesa do papai. Você tá bem minha boneca? Não? O houve? Se matou? Quando isso? Sei. Harã. Que pena filhota. Mas não fica triste meu amor. Talvez estivesse com depressão. A é. Hm. Papai volta daqui a uns 3 dias. Também estou. Te amo meu amor, beijo filhota do meu coração. Tchau.— O que houve. Quem se matou? — Pergunto assustada.— Uma coleguinha da escola da Danda que me chantageou. Se enforcou em uma mata.— Mas porque exatamente?— Em uma manhã da qual eu queria ir com minha filha ao parque de diversão. Mas na verdade fomos após o almoço, mas a convidei de manhã. Ela convidou uma garota chamada Elena que se parecia com você jovem. Resumindo, no trem fantasma onde quis que eu fosse junto. Pegou no meu pau mas por cima da calça depois me ameaçou com chantagem dizendo que iria fazer o maior escândalo se eu me recusasse a fode-la no motel. Fiquei de cara com o que tava acontecendo. Resumindo mais ainda. Luana eu e o abelhudo fomos ao encontro dela no motel porque ela iria ver

Ao parar e a porta se abrir, descemos comigo que respirei profundamente.— Papai, lua — Dandara nos chamou correndo em nossa direção.— Querida — Lhe abraço.— Filha porque veio nos receber tarde da noite. Mais de 22h.— Pedi para o passatempo que eu queria recepciona-los. Eu não estava mais aguentando de saudades. Nos abraça novamente.— Vamos para casa. Vem.Andando abraçada no nosso meio, passatempo nos cumprimenta depois pega as malas que mal cabem no porta mala.Entrando nos três, sorrio feito boba.— Madrinha. Acabamos de descer do avião e já estamos no carro — Falo feliz na ligação.— Que bom filha. Então daqui a pouco nos vemos. — Sim daqui a pouco. Até mais.— Pai você trouxe meu presente?— Trouxe, e dois. Trouxe para todos.— Que legal, e o que é?— Assim que chegarmos você vê. Quem escolheu foi sua madrasta.— Sério lua?— Sim minha linda. Tenho certeza que vai adorar.Nos calando, nada melhor do que estar em terra firme. Ao chegarmos em casa, respirei até de olhos fecha

Na hora do velório, ela está até de óculos escuro em volta do caixão. Não tem muitas pessoas, nem os amigos dela de santos avisamos. — Podemos conversar um instante? — Marcela me pergunta então eu olho para minha mulher que não fala nada. Indo então saber o que ela quer, paramos em um canto.— Fala.— Você virou outra pessoa depois que conheceu aquela mulher — Aponta discretamente com os olhos — Está até sentimental. — Espera. Me chamou aqui para falar merda, para desrespeitar o velório de uma pessoa tão querida para ela.— Pessoas morrem. É o normal da vida.— O que quer dizer. Que não devemos sofrer por alguém que nos deixe? Marcela meça suas palavras, ou vai se arrepender.— Dominic, porque se casou com ela.— E o que você com isso. Me caso com quem eu quiser.— Nunca sentiu por mim o que sente por ela não é? Só me comeu e depois eu que me lascasse, só nos falamos por causa da dandara.— E se de por satisfeita, porque do contrário. Vou voltar ao lado dela, e não me chame mais.Sa