NARRAÇÃO DE BRADY...Dois dias se passaram... É véspera de Ano-Novo.O Consigliere não mentiu quando disse que me manteria afastado do trabalho nesse período. Eu não atendia ninguém — a não ser Sara.Passava horas no leito, admirando Sara e Julie pelas câmeras de segurança.Às vezes, parava de assistir, porque Stefan e Evelyn estavam… um tanto calorosos. Sempre que tinham a chance de ficarem a sós, o amasso começava. Me peguei rindo. Eles são engraçados.E finalmente, recebi alta.Mas com a condição de repousar na mansão — e a regra de “nada de trabalho” ainda se fazia presente. No fundo, eu estava amando. Sem estresse, sem reuniões, sem explicações aos apoiadores. Apenas... paz.Ao retornar para casa, meu Consigliere abriu a porta. Caminhei devagar, ainda um pouco fraco.A casa estava silenciosa; o aroma de sopa denunciava que Marie estava na cozinha.A nova empregada se aproximou e abaixou a cabeça.— Seja bem-vindo de volta, Sr. Dawson.— Obrigado. Onde está o Jack?— Creio que na

NARRAÇÃO DE EVELYN...Stefan pensa que me engana.Finge que está bem, quando não está.Desde a discussão com o pai, nada mais parece em ordem. Não dormimos no mesmo quarto — decisão minha. Permaneci firme na escolha de casar virgem... mas naquela noite, algo se quebrou.Logo no início, ele já estava inquieto. Saímos para comer burritos, mas Stefan mal parava de comer a comida. Mastigava sem gosto, o olhar distante, cheio de raiva contida.Até mesmo Sara percebeu que havia algo errado. Voltamos para casa, e enquanto eu dava banho em Julie, ela me olhou com o cabelo coberto de espuma e perguntou, com toda a inocência do mundo:— Tia Evelyn, quando eu crescer, eu vou ter um namorado também?Ri com a pergunta, retirando o excesso de shampoo de seus cabelos.— Por que pensa nisso, Julie?— Porque eu gosto de ver quando o tio Stefan faz carinho em você na sala, quando vocês estão assistindo TV. Meu papai também faz carinho na mamãe... então, quando eu crescer, quero um namorado que faça car

NARRAÇÃO DE BRADY... Estou com vontade de matar Dom Louis. Estou no limite com ele.Sua obsessão me causa repulsa.E, claro, ele conseguiu descobrir onde eu passaria o réveillon. É tão insano a ponto de abrir mão de tudo apenas para me ver pessoalmente.Fui rápido em esconder Sara do seu campo de visão e cá estou, o encarando. Rangendo os dentes enquanto ele me observa com aquele olhar de desdém — e um sorriso falso nos lábios.Abriu os braços, teatral, como se o mundo fosse o seu palco.— Eu vim em sinal de paz. Quero passar a virada de ano aqui. Podemos ser amigos, afinal, estou noivo da filha mais velha do Dom da Yakuza. Querendo ou não... seremos família. Concunhados. Em breve teremos filhos, e os seus serão primos dos meus. — Ele se aproximou com os braços estendidos, sorrindo como a víbora que é.— Feliz ano novo... — completou, venenoso.Ignorei o segurança ao seu lado.Agarrei Louis pelo colarinho e o pressionei contra a parede.— Calma. O que está fazendo? — ele perguntou, p

NARRAÇÃO DE EVELYN...Senti-me deslocada naquele terraço com Julie. Havia muitos bilionários ali. Diferente de mim, ela parecia à vontade, correndo com as outras crianças.Respirei aliviada quando vi minha mãe surgir. Ela sorriu — estava linda, em um vestido branco que moldava suas curvas. Aproximou-se, curiosa.— Onde estão todos?— Eu também não sabia que você viria, mãe. A Sara saiu com o Sr. Dawson, o Stefan saiu, e o pai foi atrás dele... disse que não demoraria, mas até agora nada.— Deixe-os — respondeu, serena. — O Sr. Dawson me convidou para essa virada e comentou que você estaria aqui. Falou um pouco sobre o problema que ele tem com o pai. Devem estar se acertando agora.Ela pausou o olhar em Julie.— Está animada... normalmente dorme cedo. — Riu baixo.— Sim, a Sara pediu para eu cuidar dela. Daqui a pouco a bateria acaba. — Sorri, observando Julie conversar com os novos amigos.Alguns minutos se passaram. A contagem regressiva se aproximava, e a ansiedade cresceu dentro de

NARRAÇÃO DE STEFAN...Esse novo ano é literalmente o melhor ano da minha vida. Tenho certeza, começou muito bem! É um bom sinal. Pois fiz as pazes com o pai, e pela primeira vez Evelyn se entregou a mim — sem precisar implorar, ou seduzir. Era apenas amor. Um amor tão intenso que deu vontade de nos entregar. E foi perfeito. Confesso que me senti covarde, e o motivo era um só: medo de machucá-la. Então pedi para ela ficar no controle, e foi a melhor decisão que já tomei.O desejo, a química, era tão intenso que simplesmente nos encaixamos perfeitamente. E antes que tudo isso acontecesse... ela mostrou seus seiös para mim. E acredite, são exatamente como a pintura mais famosa do pintor Botticelli. Durinhos, bicös rosados, quase cor de salmão, branquinhos... e o melhor: são todos meus. Ela é toda minha!E o sexö foi gostoso. Quando ela sentou, encaixou com dificuldades, pois sua intimidadë pequena estava extremamente apertada — e quando sentou... me levou aos céus em questão de minutos.