Lucian continua me beijando ferozmente. Cada aperto seu parece levar meu corpo a perdição. Sinto uma de suas mãos irem para minha cintura apertando enquanto a outra foi para minha nuca aprofundando mais o beijo e não consegui conter o suspiro, esse beijo... Eu quero mais que isso. Em dois instantes ele me pegou no colo e eu coloquei minhas pernas envolta de seu corpo, o beijo estava cada vez mais desesperado. Quando dei por mim ja estávamos no seu quarto e ele me pressionava contra a parede, seus labios fizeram um caminho até meu pescoço onde ele beijou e deu leve chupões me arrancando suspiros longos. Ele me desceu de seu colo e se afastou e eu pude ver hesitação em seu olhar além do desejo, eu sei que ele não queria agir sem minha permissão e quando notei ele se afastando o puxei de volta. — Não quero que pare... Disse quase implorando para que voltasse a me beijar e me tocar. Ele me olhava como se estivesse lutando contra ele mesmo, não quero que ele sinta receio, eu o desejo

Não era longe onde aquele desgraçado estava e fiquei aliviado, pois poderia voltar mais rápido para Ayla. Um apartamento abandonado era onde esse filho da puta estava se escondendo. Assim que cheguei na porta, Felipe foi na frente e bateu e esperamos ouvindo passos em direção a porta. Quando a porta abriu revelando Enri o ódio subiu e eu empurrei a porta com o pé, ele tentou correr mas Natan deu um tiro na perna dele e o mesmo caiu dando um grito. Cheguei perto e o puxei pelo pé até chegar perto de uma cadeira. — Prende ele nessa porra. Disse e o Felipe o pegou colocando sentado enquanto Natan amarrava seus braços para trás e seus pés. — Lucian, deixa eu explicar, porra! Você sabe que estamos juntos nessa! Deixei uma risada seca sair e o olhei, vi o corpo dele ficar tenso, ele sabia que eu não o perdoaria e que não sairia vivo daqui. — Deixa eu explicar uma coisa, Enri. Disse me aproximando, pegando minha arma e apontando para sua coxa. — Se você quiser que seja rápido, res

*Pov Lucian* Eu cheguei tarde... Quando ouvi aquele disparo eu pensei que tivesse a perdido, mas quando cheguei no quarto eu vi aquela cena que me fez congelar no lugar por alguns segundos. Ayla estava ajoelhada ao lado do corpo de Livia que estava sangrando, o tiro foi em sua barriga e o sangramento era intenso, já vi isso muitas vezes então sabia que ela não iria sobreviver. Olhei para o lado e vi Silver, quando ele me olhou tentou atirar em mim mas Felipe conseguiu atirar em sua mão antes e eu fui pra cima dele o pegando pelo pescoço. — Seu filho da puta desgraçado. Eu falava entre os dentes, queria o matar ali mesmo mas o importante aqui é não é ele, minha mulher estava precisando de mim. Joguei ele pro lado de Natan que o pegou pela gola da camisa se socou a cara dele fazendo ele desmaiar, prendeu suas mãos e o levou provavelmente para o carro. Voltei minha atenção para Ayla que gritou pedindo para chamar a emergência, eu não sabia como agir naquele momento. Mesmo que chama

Já estávamos em casa e todos ficamos na sala, menos Vânia que foi preparar algo pra comer. Lucian conversava com os dois homens e eu me aproximei querendo conhecer eles de uma vez. — Licença. Lucian se virou e me puxou devagar segurando minha mão e passou logo depois seu braço pela minha cintura me aproximando dele. — Desculpa me intrometer, mas não sei o nome de vocês dois. Eles me olharam e logo em seguida olharam para Lucian, como se esperasse ele dizer algo. — Esse é Natan, um amigo de longa data. Finalmente, Lucian disse apontando para o homem alto, loiro, branco de olhos pretos. Ele estava vestido quase igual ao Lucian, tirando o fato que usava uma blusa de manga longa. — E esse é Felipe, também um amigo antigo. São dois filhos da puta que eu confio. Felipe usava uma calça jeans clara, blusa preta de manga curta, jaqueta da mesma cor da blusa, um tênis preto, ele era mais baixo que Natan, moreno e seus olhos eram verdes escuros. Eu ri e percebi que os três riram também

Já está de noite e nada deles chegarem, eu não conseguia ficar calma, ainda mais estando sozinha nessa casa enorme. Esse silêncio me incomodava até demais, mas então ouvi um barulho alto na sala, meu coração errou umas batidas e eu tentei manter a respiração regulada enquanto levantava da minha cama.Andei por aquele corredor lentamente tentando ouvir a voz de alguém ou alguma coisa que indicasse a presença de uma pessoa, mas não ouvi nada. — Vocês não vão levar ela! — Era a voz de Vânia, mas com quem ela está falando? Quando ela chegou aqui?— SUA VELHA IDIOTA! Era a voz de uma mulher, mas quem? Eu não conseguia reconhecer. Corri até as escadas e desci o mais rápido que consegui, quando olhei em volta vi Vânia encolhida em um canto, sua roupa estava levemente rasgada, seu braço sangrava, senti meu sangue gelar.Tinha dois homens encostado na parede perto de onde ela estava e de frente para ela estava uma mulher, que quando virou eu reconheci no mesmo momento. Era Aline, mas como? P