Os olhos dela se arregalam, marejados, e o choro explode ainda mais forte, dolorido, como se aquelas palavras não pudessem ser reais em meio a tanto sofrimento.— Dio mio. — Sussurra, sem acreditar, enquanto se inclina para trás, os olhos fixos nele, como se precisasse ver com clareza que aquilo não era somente fruto do desespero.A mão dela desliza pelo rosto dele, sentindo a pele fria, até que percebe um movimento mínimo, mas real.O coração dela parece parar por um instante, apenas para voltar a bater com violência.A cabeça dele tenta erguer-se, mas pende de novo, os lábios se contraem em esforço e, quando os olhos finalmente se abrem devagar, turvos e pesados, Vittoria solta um soluço dilacerante, mistura crua de dor e alívio.— Você voltou para mim. — Vittoria murmura, segurando o rosto dele com delicadeza, como se tivesse receio de que desaparecesse outra vez.Ele tenta se mover, mas um gemido rouco lhe escapa, o braço esquerdo está pesado, sem firmeza, e cada tentativa de ergu
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