Âmbar.Dias depois...— Ruth, cuidado — gritei para minha filha, que estava brincando de correr.Tínhamos ido ao cemitério levar flores para Andrew e agora nós estamos no parque próximo à nossa casa e ela estava brincando de pegar com outras crianças. Sempre vimos aqui aproveitar os dias de verão ao ar livre.— Não vai essa semana de novo para o clube? Seus clientes devem reclamar, não? — Ketlyn pergunta ao meu lado.Ela está com um galho riscando na areia enquanto observamos Ruth brincar.— Não tenho coragem de voltar. Sei que Christopher tem ido lá todas as noites à minha procura, pois Melyne me falou, mas meus sentimentos são confusos com relação a ele. O sexo que eu fiz com meus dançarinos na frente dele foi único e exclusivamente no intuito de ele se sentir ferido, rejeitado ou ofendido por eu ter o chamado para transar e ter transado com outras pessoas e ele apenas ter assistido, mas isso afetou mais a mim do que a ele.— Por quê? — questionou, olhando em meus olhos.— Nem eu se

Âmbar.Termino a coreografia suada e exausta, mas um sorriso involuntário surge no meu rosto. A energia da apresentação, o calor dos aplausos e o brilho nos olhos da plateia fazem tudo valer a pena. Depois de mais de uma semana longe do meu clube, sentia saudades não apenas de dançar, mas do acolhimento que só esse lugar me proporciona. Dou um beijo no ar para o público e saio do palco.— Você arrasou hoje, minha deusa. — Michael aparece com o sorriso de sempre e me puxa para um abraço. Beijo seu rosto, sentindo o carinho sincero em sua voz.— Eu estava morrendo de saudades de dançar.— E nós de você. — Ele suspira com um toque de drama. — Os clientes reclamaram tanto por não terem seu show que quase precisei montar uma campanha de "volta, ruiva mascarada".Solto uma risada suave, mas o alívio de estar de volta ao palco é real.— Prometo que isso não vai mais acontecer. — Seguro a mão dele enquanto seguimos para o camarim. Preciso urgentemente de um banho.Paro antes de entrar e pergu

Âmbar.— Vejo que não está com nenhum cliente hoje. — A voz rouca e inconfundivelmente sexy de Christopher ecoou à minha direita, enviando um arrepio imediato pelo meu corpo. Como sempre, minha reação a ele foi instantânea, como se minha pele reconhecesse a presença dele antes mesmo de minha mente.Virei-me lentamente, já preparada para enfrentá-lo, mas minha respiração quase falhou ao encontrar aqueles olhos. O azul profundo e a intensidade com que ele me olhava sempre me roubavam o fôlego.— Estava esperando por alguém interessante — retruquei com um sorriso enigmático, levando a taça de volta aos lábios. Minha voz soava firme, como se fosse apenas mais uma conversa casual. Mas a verdade? Meu coração estava disparado, tão alto que eu temia que ele pudesse ouvir.Christopher inclinou a cabeça, aproximando-se o suficiente para que nossos rostos quase se tocassem. O sorriso provocador em seus lábios era puro desafio, e ele sabia exatamente o efeito que tinha sobre mim. Esse conheciment

Âmbar.Sinto seu membro em minha entrada e ele o pincela por minhas dobras, lambuzando-o com meu gozo antes de empurrá-lo de uma vez só para dentro de mim, fazendo-me arquear as costas do colchão e apertar minhas mãos, cravando as unhas em seus braços.Seus movimentos se intensificam e o prazer me inunda, enrosco minhas pernas em sua cintura, sentindo-o ir mais fundo, e cravo minhas unhas em suas costas, marcando-o. Gemo descontrolada ao sentir sua mão em meu clitóris, fazendo movimentos circulares e aumentando ainda mais meu prazer. Suas estocadas são duras e certeiras, me fazendo revirar os olhos.— Boceta gostosa. Eu estava com saudades dela. — Suas últimas palavras me fazem arregalar os olhos e me prender nos olhos dele.Ele sabe, ele sabe que sou eu.Christopher desvia o olhar do meu e nos muda de posição, colocando-me de quatro. Ele se retira de mim e me empurra, fazendo meus seios tocarem o colchão e minha bunda ficar bem arrebitada. Depois abre as bandas da minha bunda e me ch

Christopher.Ela chora, mas ainda me encara com o mesmo olhar perdido.— Eu também estava machucada, Christopher. Minha cabeça nunca foi boa, eu sempre me senti inferior, rejeitada...— E não confiou em mim, no que eu sentia por você! Tudo o que vivemos foi jogado fora por uma mentira. Você me destruiu, Âmbar! Você... — Minha voz falha, e eu me viro para que ela não veja minhas lágrimas.— Eu também estava machucada, Christopher. — ela grita. — Minha cabeça nunca foi boa, eu sempre me senti inferior, rejeitada. Fui humilhada por diversas vezes e tive medo de que você fizesse o mesmo que minha família e me humilhasse ainda mais.— E como eu demonstrava meu amor por você, não era o bastante para confiar em mim? Tudo o que vivemos não valeu de nada para você ter certeza do meu amor? Não sentia nos meus toques, nos meus gestos, em tudo que a fiz sentir? — Minha voz carrega o peso de tudo o que fomos.— As pessoas mentem, Christopher. Elas enganam e humilham. — Sua voz sai baixa, mas cheia