Sofia acordou sentindo um calor conhecido na cintura. Um toque firme, quente… e cuidadoso. Mas quando abriu os olhos, não era o toque. Era ele. Thomas estava ajoelhado ao lado da cama, sem camisa, a luz fraca da manhã contornando cada linha do corpo dele. Os dedos dele acariciavam devagar os fios do cabelo dela, afastando-os do rosto como se estivesse tocando algo delicado demais para apressar. — Ei, ruivinha… — ele sussurrou, a voz baixa, rouca de manhã. — Acorda, meu amor. Sofia piscou devagar, ainda sonolenta. — Que horas são…? Ele sorriu pequeno. — Cedo. Eu acordei antes… — inclinou o rosto e beijou a testa dela. — Não conseguia parar de olhar pra você dormindo. Sofia corou, rindo fraco. Thomas passou o polegar na bochecha dela, com um carinho raro, íntimo, quase vulnerável. — Você tá bem? — perguntou, olhando cada detalhe dela como se estivesse procurando qualquer traço de desconforto. — Dói alguma coisa? Ela esticou o corpo devagar, sentindo o leve ardor bom, o cal
Leer más