Narrado por Lorde Porra, na hora que ela me falou para ficar em pé que ela ia me chupar. Caralho, fiquei tão duro que achei que meu pau ia furar a cueca.Se existe cena mais linda e excitante que aquela, eu desconheço. Ver aquela carinha de patricinha ficando de joelho com meu pau entalado na boca dela. Porra, só de pensar tenho vontade de gozar de novo.Ela se levanta com toda aquela classe e me faz sentar na poltrona que eu tenho no quarto, sobe em cima de mim e nem pensa duas vezes antes de sentar com tudo no meu pau. Caralho, cheguei a virar o olho depois dessa sentada. Ela cavalgava como uma verdadeira amazona.Porra, era como se ela soubesse exatamente como me enlouquecer. Cada movimento, cada gemido, me levava mais perto da beira do precipício. Eu mal conseguia segurar os gemidos, queria gritar de tanto prazer.Ela estava no controle total, dominando cada centímetro do meu corpo. E eu estava completamente entregue, me deixando levar pela intensidade daquele momento.Assim que

Narrado por Maitê É assim que me recordo da última vez que estive ao lado do meu irmão; todos já haviam partido enquanto eu aguardava incansavelmente sua chegada. Nosso pai parecia mais preocupado com os comandos do que comigo, e eu permaneci por horas sobre o túmulo de meu irmão, buscando compreender o porquê.Dizem que há um Deus acima de nós, mas onde Ele estava quando implorei por vida para meu irmão? Agora, estou aqui, fitando a porta, ansiosa para ouvir tudo que o Cobra tem a me dizer. Não sei se algum dia conseguirei perdoá-lo; as marcas em meu corpo e as feridas em minha alma são profundas demais. Ele tinha a escolha e o poder de mudar tudo, mas suas decisões me arrastaram para o buraco em que me encontro, e nem sei como escapar desse abismo.A todo momento, desejo gritar e aliviar a dor que se instala em meu peito quando estou sozinha e perdida. Ouvindo um barulho na porta, tento me recompor e enxugo as lágrimas que caíram. O calor insuportável do Rio de Janeiro contrasta co

Narrado por Cobra (Fábio Serrano)— Eu não sei por onde começar a te explicar… — falo, tentando manter a calma diante do olhar dela, que mistura raiva e desprezo.— Que tal começar me dizendo o seu nome? — ela rebate, fria, afiada. — Vou te ajudar, já que você não presta pra contar sua história sozinho. Eu pergunto, você responde. Só o que for necessário. Tá bom assim?Assenti com a cabeça, engolindo em seco.— Meu nome é Fábio Serrano. Tenho 47 anos. Estou solteiro.Ela revira os olhos, impaciente, como se cada palavra minha fosse uma nova ofensa.— Como conheceu a minha mãe? E quem era ela?— Sua mãe era filha do dono da Cidade de Deus. Conheci ela quando eu tinha 24 anos. Me apaixonei. Ela era diferente de tudo o que eu já tinha visto. Começamos a nos envolver às escondidas, porque o pai dela jamais aceitaria. Quando ele descobriu… o inferno começou.— Pauso por um instante, sentindo as lembranças me apertarem o peito. — Quando soube que ela estava grávida… ele enlouqueceu. Disse q

Narrado por Maitê Estava agarradinha no Fumaça, buscando um pouco de paz naquele caos que tem sido minha vida. Mas ele disse que precisava descer pra boca, e eu apenas assenti. No fundo, até agradeci pela solidão.Aproveitei sua ausência para tomar um banho. Debaixo do chuveiro, como sempre, um filme passou na minha cabeça — cenas embaralhadas da minha infância, da morte do meu irmão, da dor constante da ausência de um pai, das mentiras que me cercam desde que voltei ao Brasil. Quanto mais eu penso, mais perguntas surgem. E dessa vez, uma ideia nasceu. Um plano. Incerto, arriscado, mas necessário.Saí do banho, sequei o cabelo por alto, vesti um shorts jeans e uma camisa do Lorde — aquela da Lacoste, que ficou larguinha em mim — e fui até o quarto da Bruna. Bati na porta com um peso no peito.De todas as pessoas ao meu redor hoje, talvez Bruna seja a única em quem ainda confio de verdade. Fumaça… já não sei. Às vezes ele parece leal a mim, mas em outras sinto que ainda responde ao Co

Narrado por Bruna Acordei com o coração acelerado. A ansiedade estava ali, viva no meu peito, como se soubesse que o dia não seria qualquer um. Eu precisava falar com a Maitê. Precisávamos encontrar uma maneira de ir ao baile do CDD sem que meu irmão soubesse — o que, convenhamos, era uma missão quase impossível.Levantei devagar e fui até a porta do quarto, prestando atenção em qualquer som vindo do quarto dele. Silêncio total. A casa estava quieta, o que geralmente era sinal de que ele já tinha saído para os corres do dia.Aproveitei o raro momento de paz e fui direto para o banho. Passei mais tempo do que o normal cuidando do meu cabelo, fazendo uma hidratação caprichada. Queria me sentir bem — por dentro e por fora — porque algo me dizia que os próximos dias seriam intensos.Saí do banheiro, vesti um short fresquinho e uma camiseta larguinha. Fui até o quarto da Maitê. Bati na porta com cuidado, torcendo para que ela também já estivesse acordada.Ela abriu com um sorriso sonolent