Harper WardDepois da conversa insana com Chase, mandei uma mensagem pra minha amiga e me joguei na cama, tentando dormir de novo. Não me importei por estar nua, já que não havia mais chance de o governador entrar no quarto.Só que, havia uma sensação estranha que começou a percorrer minha espinha. Um arrepio. Senti... olhos me observando.Sem pensar no medo, encarei a escuridão.Dois olhos brilhantes me encaravam, fixos, acompanhados de um barulho metálico arrepiante.— Puta que pariu! — Sentei na cama num pulo, desesperada. — Que merda é essa?!A coisa gritou.E eu gritei de volta!Desesperada tentando alcançar o interruptor, a luz finalmente acendeu.Puxei o cobertor contra os seios e pisquei várias vezes até entender o que estava vendo.Um mini Chase. Sério. Um Chase em miniatura. Eu morri?— Seus batimentos cardíacos estão muito elevados. Vai vomitar? — O Chase Mirim perguntou, se aproximando de mim, e a coisa fez o mesmo.— Quem é você, menino?Ele estava parado ao lado da cama,

Chase Harrison Meu desespero se apagou, mas a porra do incêndio dentro de mim continuou queimando tudo por dentro. Primeiro porque, a merda de grito havia feito todos os meus alertas dispararem. Segundo porque tudo que eu menos esperava ver quando chegasse em casa eram três bundas balançando!Merda! Aquilo era o Graham usando plumas rosa? Tina Turner tocava em sua voz áspera interpretando Pround Mary, que para a minha desgraça, estava sendo cantada por Harper tão alto quanto.Graham sequer sabia cantar aquilo, assim como podia apostar que Grace jamais escutaria algo dessa qualidade, então, me perguntava como eles estavam simplesmente interpretando aquela merda.— Agora, façam como nós ensaiamos. — A ruiva infernal segurou o controle da televisão, usando-o como seu microfone. — Prontos? — Agora?— Rollin, rollin...A infeliz balançava os seios, a bunda gostosa, e por alguns segundos, fiquei parado como a porra de um pateta, na porta da minha casa, enquanto meus filhos dançavam com

Chase Harrison Pedir para ter um maldito café da manhã em paz tornou-se realidade, para meus filhos, aparentemente.Minha mente se prendeu a calcinha rosa da Harper e não saiu dali por toda a maldita manhã. Deixando-me desgraçadamente duro, como a porra de um adolescente no ápice dos hormônios.Eu não tinha tempo para essa merda. Grace discutia com Graham sobre o número de lápis permitidos no estojo escolar como se fosse um debate no Senado. Harper... bem, a infeliz deixou sua aparência de quem havia sobrevivido a porra de uma noite de sexo selvagem, para ter o cabelo molhado, e uma merda de blusa que mal chegava a cobrir sua cintura.— Você vai levar as crianças hoje — falei, jogando a chave do Audi em sua direção.A maldita nem sequer tentou pegar. A chave caiu no chão.Eu queria ver como ela abaixaria com a porra da calça tão apertada, mas a desgraçada continuou parada, apenas me encarando.— Eu?— Sim, você. É só dirigir até a escola, deixar os dois e voltar. — Dei um passo em s

Chase Harrison Aflito, devo ter percorrido quase meio quilometro da minha sala, em círculos, em quase meia hora desde que voltei para casa. Tyler havia tirado meu celular, como se fosse meu pai, porra. Meu chefe de gabinete argumentou que precisava do meu foco e desempenho, normalmente impecáveis, e não de um aparelho apitando a cada dois segundos.Claro, ele não sabia que mantê-lo distante fosse me deixar ainda mais distraído, pensando na infeliz.Desgraçado... Justamente no maldito intervalo, recebi a ligação perdida da escola da minha filha. Sempre a Grace... E porra, ao não conseguir contato, quase enlouqueci.Grace não estava mais no local. Também não encontrei a infeliz da babá. E tudo em que conseguia pensar, era que a desgraçada deveria estar cuidando da minha filha, não roubando meu foco com a ideia de um piercing.Qual era o problema com a merda da escola? — Me lembre de colocá-la em um lugar melhor, Tyler. — Resmunguei.— Essa é uma escola modelo e... — Se calou de repen

Chase HarrisonLovell falava. Eu escutava, ou fingia que escutava, enquanto ele organizava uma lista interminável de compromissos, potenciais alianças e, porra, pretendentes políticos que poderiam ser vantajosos se minha vida privada fosse apenas uma moeda de troca.— Ela precisa gostar dos meus filhos, Lovell. Se eu realmente vou fazer essa merda, tenho que garantir que ao menos eles tenham uma mãe dessa vez.E tinha a intuição de que já havia achado a mulher certa, porra. Estávamos sentados sob a sombra de uma das varandas do rancho, ele com a prancheta em mãos, eu com o cigarro apagado preso entre os dedos apenas pela necessidade de segurar alguma coisa. Parei de fumar a anos, desde que Grace nasceu para ser mais exato. E, no entanto, a entrada da infeliz teve-me nervoso a ponto de cogitar voltar aos maus hábitos.— … E o senador Collings voltou a insistir na proposta com a filha. — Lovell ajustou os óculos, sempre meticuloso. — Ele acredita que uma união oficial eliminaria qualqu