A porta se fechou com um clique suave, selando o silêncio e o luxo. O ar, pesado com o aroma de lírios e madeira polida, era quase palpável. A suíte, no último andar de um hotel de cinco estrelas, era uma vasta extensão de elegância. As luzes eram suaves, espalhando um brilho dourado sobre o espaço. A parede de vidro se estendia de ponta a ponta, oferecendo uma vista de tirar o fôlego da cidade de Porto Cristal. No centro da sala, uma cama king-size, com lençóis de seda branca e travesseiros fofos, convidava ao descanso. Um sofá de couro preto, com almofadas de veludo, ficava de frente para a cama. Ao lado do sofá, uma mesa de mármore com uma garrafa de vinho e taças de cristal. No canto, um piano de cauda reluzia, a luz refletindo em seu preto brilhante.No centro da cama suntuosa, Isabel jazia inerte, um presente silencioso na penumbra do quarto de hotel. Seu corpo estava entregue à inconsciência, alheio ao luxo que a cercava e ao perigo iminente. Momentos antes, no elevador que os
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