O evento para Lívia era um espetáculo de opulência e hipocrisia, com pessoas impecavelmente vestidas, bebidas fluindo livremente e uma densa atmosfera de bajulação e ostentação. Ela percebia o olhar das pessoas para ela, ela já foi uma mulher com um sobrenome respeitável, mas agora todos cochichavam sobre a sua situação. Uma amante. Ivan, havia passado primeiro no clube, não ligava muito para esse tipo de evento, agora estava ali apenas para buscar Livia. Seus olhos varriam o salão, procurando uma única pessoa. Ele a avistou do outro lado do salão, e uma onda de excitação percorreu seu corpo. Ali estava Lívia, caçando sua presa. Ele observou, cada movimento um estudo de sedução e poder. Enquanto ela conversava com um grupo de outras mulheres, os olhos dela se fixaram em uma moça, uma jovem loira de olhos verdes, com um corpo pequeno que não deveria ter mais de vinte anos. Ivan sentiu uma eletricidade perigosa. Ele acompanhou a distância a aproximação de Lívia, a suavidade de seus gest

Ivan acordou, saciado e satisfeito, na cama com Lívia. A luz da manhã entrava pelas janelas, revelando a cena de excesso da noite anterior. Hope ainda estava no sofá do quarto, exausta e coberta de marcas. Ivan sentiu um sorriso se formar em seus lábios, lembrando do prazer que a moça lhe proporcionou. Ele estava completamente encantado por Lívia e sua nova ousadia, que o acompanhava para um prazer ainda mais sombrio. Ele olhou para Lívia. A mulher em seus braços, a que ele antes desprezou, e agora a única que o excitava. Ele a beijou suavemente. Ela acordou com um sorriso satisfeito, sabendo que o agradou de maneira calculada. Seus olhos se encontraram, e ela soube que a noite foi um sucesso. _ A moça..., Ivan sussurrou, a voz rouca, ela foi a melhor que você já escolheu. _ Fico feliz em agradar. Com um sorriso satisfeito, Lívia se virou para Ivan. _ A moça... queri manter ela por perto. Lívia congelou seus movimentos "por que?".Com um sorriso falso que não chegava aos olho

Após alguns dias, Ivan começou a se aproximar da família Sinclair, possuíam uma pequena empresa de transportes, estava em ascensão e poderia ser de grande valor para suas operações legais ou não. Uma noite após mais um jantar de boa vontade, os Sinclair estavam se despedindo, quando Lívia perguntou se Hope poderia ficar com eles esta noite, ela havia adquirido algumas peças de roupa com a numeração errada e gostaria de ver se a moça estaria interessada nelas. Os pais de Hope, estavam convencidos de que ela estaria bem cuidada e não hesitaram em deixar sob a tutela de Lívia. Após a saída deles, no carro Ivan começou. — A noite ainda é uma criança! Ivan diz, o sorriso se aprofundando, capturando mais um olhar rápido de Hope. A noite toda a garota se perdia olhando para ele. — O que acham de continuarmos a festa?Conheço uma boate legal, vocês vão gostar. Hope, sentada ao lado de Lívia, o olha com os olhos brilhando de curiosidade. Ela nunca havia estado em uma boate, e a ideia de

A grade pesada da sala de visitas ecoava o silêncio tenso. Lívia estava sentada em uma cadeira de plástico desconfortável, as mãos entrelaçadas sobre o colo, essa etaa semana de visitar seu filho. Do outro lado da divisória de vidro, Fernando parecia mais austero. A roupa de presidiário apagava um pouco de seu brilho, mas não a arrogância nos olhos. _ Você está bem? Lívia perguntou, sua voz abafada pelo interfone, o tom de desdém mal disfarçado. _ Estou indo, mãe, ele respondeu, com a voz ligeiramente distorcida. Tenho notícias. O coração de Lívia acelerou, abriu mais os.olhos em expectativa. _ Que notícias? _ Liberdade condicional. Fernando deu um sorriso de canto de boca, um sorriso que não alcançava os olhos. _ Como? Não é muito cedo? _ Meus advogados conseguiram negociar um acordo... eu, bem... eu disse que foi o pai... estão finalizando a papelada. Em alguns dias, eu vou poder sair daqui. Mas, para isso, eu preciso de um trabalho e uma residência fixa. Lívia sen

A campainha tocou, Patrick olhou para Isabel, que estava sentada no sofá, com um coque solto no cabelo. _Isabel, ele disse, a corretora está aqui. Vamos. _Então vamos, amor! ela disse, Patrick parou, os olhos brilhando apaixonado. _ O que foi Patrick? _ Não me canso de ouvir! Ele se aproximou e lhe deu um beijo rápido, um sorriso cúmplice e os dois saíram de casa. O dia estava lindo e a cidade parecia sorrir. A corretora, Silvia Gibbs, uma mulher alta, magra, com um sorriso largo, os cumprimentou. _ Olá, Isabel! Olá, Patrick! Tudo bem? Vocês podem me acompanhar com o carro de vocês. Os dois a cumprimentaram, depois assentiram e entrando no carro de Patrick, partiram em direção ao primeiro endereço. Assim que chegaram, Silvia começou a falar. _ Primeira casa, ela disse, é um sobrado enorme. Seis quartos, três banheiros. Tem piscina, jardim de inverno. É um sonho! Eles chegaram à casa, e Isabel olhou para a estrutura, impressionada. _Nossa, é enorme, ela disse, dá para te