Briana chegou em casa cansada, mas com o coração esperançoso. A cirurgia seria no dia seguinte e, pela primeira vez em muito tempo, ela sentia que havia uma chance real. Assim que entrou, os gêmeos vieram até ela, abraçaram-na rapidamente e disseram:— Mamãe, nós vamos pro nosso quarto. O Gabriel tá esperando a gente.Ela franziu a testa, já habituada àquela fala que, por mais frequente que fosse, ainda lhe deixava inquieta.— Como assim, meu filho? Vocês acabaram de chegar. Não tem ninguém aqui em casa. Só a governanta.— Mas o Gabriel tá lá no nosso quarto. Ele tá esperando a gente pra conversar.— Tá bom então... Mamãe vai pro quarto dela, tomar um banho, pegar umas roupas. Logo logo eu tô voltando pro hospital, tá?— Tá. Tchau, mamãe! A gente vai orar agora pra cirurgia dar certo, tá?— Tá bom, meus amores. Orem mesmo. Isso é importante.Ela seguiu para o quarto, tomou um banho, separou roupas limp
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