Meu marido estaciona o carro em frente as escadarias, deixa a chave no contato e por fim abre a porta. Ao vê-lo, consigo notar o desconforto de meu pai, estava evidente em seu rosto. Porém, não se compara a Alex que o seguia com os olhos quase pegando fogo. Não consigo parar de imaginar as probabilidades imensas de tudo dar errado e acabar em um desastre. De fato, um grandíssimo desastre. Quem em sã consciência imaginária que teríamos um Bertalli na casa de um Esposito? A resposta é simples, NINGUÉM!Lucca abre a porta para mim e estende a mão para me ajudar a sair, não querendo acarretar encrencas para o meu lado mais tarde, aceito a gentileza e lhe dou um sorriso em forma de agradecimento. Ao fechar, o automóvel é retirado por nosso manobrista e por incrível que pareça, meu marido não ficou nem um pouco atordoado com isso.Coloco a mão em seu braço e assim subimos a escadaria, Lucca não tirava o sorriso em seu rosto e parecia estar se divertindo a cada passo que nos fazia chegar mai

— Quero que renuncie o direito que tem sobre minha filha, assuma que a violentou e deixe-a livre. — diz na lata senão menos tentar fazer joguinhos.— E o que eu ganho em troca?— Te entrego um quarto do meu porto, poderá enviar suas mercadorias sem nenhuma intervenção minha ou de qualquer homem que estiver sob minhas ordens.— Quero metade e ainda penso se realmente deixo a minha mulher.— Acha que está em posição para negociar?— Sim, acho que estou. Na verdade, tenho certeza absoluta. Afinal, estamos pondo a mesa a mulher que eu amo ou melhor dizendo, sua única filha.— Amar? Desde quando um imundo como você sabe o que é amar? Não acha que não notei que minha filha está um pouco mais magra ou que permanece sendo submissa a você mesmo tendo um hematoma no braço? Acha que permitirei mesmo um louco ficar com ela sabendo que está sendo maltratada?— Faz muitas suposições velho — dou uma curta risada — mas, pena que nenhuma delas está certa. Stella está sendo mais bem cuidada comigo do q

StellaVejo-o cantando pneu após me deixar. Não o entendo. Não consigo compreender nada disso tudo. Como um homem que diz amar age dessa forma? Se me ama, por qual motivo me trancafiou e tirou tudo o que mais aprecio e me apaixono? Essa forma de amar não é a que eu espero de um homem no qual se intitula meu marido.Caminho, totalmente despreocupada com o que Lucca está fazendo. Afinal, a vida é dele, não irei cobrá-lo. Eu não posso amá-lo, não posso me sentir atraída com ele. Ele é um Bertalli, eu uma Esposito. Nosso lugar no mundo é diferente, nossos papéis são diferentes e eu nunca, repito, NUNCA poderia me apaixonar por ele.Entro em casa e subo as escadarias. Estava sem sono, mas pelo horário eu já deveria estar dormindo. Sinto-me exausta. Para ser sincera, não aguento viver no mesmo quarto todo santo dia. Passar às minhas 24 horas aqui já está me fazendo mal. Fecho a porta atrás de mim e começo a tirar a roupa. Solto um suspiro longo antes de caminhar até o banheiro e passar aque

— Deixe de ser um cretino!— E você mantenha sua boca calada. Sua voz me faz imaginar inúmeras ousadias que posso fazer.— Você não teria coragem...— Continue e verá quem irá passar a noite me saciando. — Lucca faz uma breve pausa antes de começar a falar novamente — Pensando bem, não entendo essa sua revolta toda. Olhe para mim, sou uma delícia de homem, capaz de ter qualquer mulher ao meu dispôr, sou cheiroso, tenho um corpo gostoso e um påu maravilhoso. Qual é a sua dificuldade de se entregar a mim? Já fez isso uma vez, uma segunda não tem a mínima importância.— Só me terá em seus sonhos.— Mas, você já é minha meu amor. Casamos. Eu te possuo, você no mínimo tem que me obedecer já que vive na minha casa e come da minha comida.— Pois se esse é o problema, me permita sair daqui. Não estou nesse malditö lugar porque quero. Já esqueceu?— Ainda não entendo essa sua repulsa de mim. O que fiz para merecer isso?— O que você fez? — dou um riso irônico, fazendo-o abrir seus olhos e olha

Seu rosto rígido permanecia concentrado no meu. Não sei e nem quero saber como ele se sente em relação as minhas palavras. Abaixo meu olhar, evitando o seu. Nego tudo o que vem dele, não aceito esse homem como o cara que passarei o resto da vida, pois sei que em algum momento dela acabarei morta ou ele morto. Ele ser um gostoso não muda o fato da maneira que sou tratada. Ele pode ser um deus grego, mas o que adianta se só sou humilhada e destroçada emocionalmente por ele. Nada vai fazer eu me rebaixar ao nível de qualquer uma das que ele transøu e apesar do jeito desse homem ainda se submeteram a dar pra ele. Ok. Nós dois transåmos, mas eu estava fora da caixinha, bêbada e tudo o mais. Não vamos contar essa vez, deixaremos esse fato muito bem enterrado. — Olhe para mim. — continuo da mesma forma — Eu mandei olhar, Stella. Sua voz grossa e o apertão que deu em meu pescoço fez com que eu terminasse de vez a minha afronta e encarasse seus olhos castanhos. — Vai olhar para esse r