36. Um simples banho?
3:56 da manhã. Meu quarto. Um homem sentado na cama chorando como se fosse criança e o instrutor dele completamente indignado com a situação. Penso que quem deveria estar dando um chilique sou eu, afinal quem dormirá com Lucca no final das contas não será ele e do jeito que esse homem se encontra, provavelmente nem dormirei no colchão.
— Lucca, você precisa entrar no banho. — apoio a mão em minha cintura ao mesmo tempo que olho para ele.
— Eu não quero — diz enquanto cruza os braços e seus olhos continuam a soltar lágrimas por seu rosto.
Respiro fundo, tentando encontrar uma solução. Como posso convencer um homem adulto, gigantesco e que me levantaria com um único braço, a largar a birra e fazer o que deve ser feito? Se eu estivesse em algum sonho dele, aposto que adoraria que eu fosse mais gentil, carinhosa e a tal esposa perfeita. Talvez até um pouco depravada, mas estou com outros olhos sem ser do meu marido presos em mim. Sei que é apenas um olhar curioso com o meu próximo passo,