— Você decidiu fazer diferente. Interrompi, mas ele balançou a cabeça.— Acho... que devo começar do começo, talvez, porque essa coisa entre nós não começou agora. Começou quando eu era criança e comecei a notar certas coisas. Preciso ser completamente honesto. No entanto, tenho um pouco de vergonha de me expressar. Tenho trabalhado nisso com o meu psicólogo, mesmo assim, é complicado, só... Paciência, ok?Concordei.— Para mim, você não foi um apoio, você foi um inimigo. Você foi o homem que abandonou a minha mãe e eu.— Eu nunca abandonei você, com sua mãe... Benjamin passou a mão pelos cabelos, parecendo extremamente frustrado, e um sorriso inesperado surgiu em meu rosto, pois era o mesmo gesto que eu.— Se isso vai funcionar, preciso que você me deixe terminar, e então vocês podem conversar." Ele respirou fundo, parecendo tentar conter a raiva.— Tudo bem. Cruzei os braços. — Vou ficar de boca fechada.— Foi difícil para mim te ver na TV, em todas aquelas revistas que a mamãe comp
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