Acordei cedo no dia seguinte, pois eram nove horas quando cheguei em casa na noite anterior, e fiquei deitada na cama, exausta.Preparei um café da manhã tranquilo e saudável, acariciei a minha barriga e ri ao ver como a blusa do meu pijama não cobria mais completamente a minha barriga.Bebi o meu smoothie de morango com leite de amêndoas e linhaça, e o meu bebê dançou no pequeno espaço que sobrou.— Você gosta de morangos. Vou anotar para quando você puder comer, meu amor. Prometi.Fiz a minha rotina diária, fui às aulas de ioga, depois comi e fui para a academia. A minha chefe havia me dado mais aulas, e eu estava feliz com isso, já que em breve teria que deixar o meu emprego por quarenta dias.Comi alguma coisa depois da aula e voltei para a academia, onde Benny e eu faríamos a aula.Liguei para ele para avisá-lo e dizer que estava a caminho, mas o telefone dele caiu na caixa postal, fiquei tão estressada que deixei uma mensagem.— É melhor você aparecer, Benjamin... Ele odiava qua

NATALIACarter andava dois passos atrás de mim enquanto caminhávamos pelo corredor do saguão do prédio dele. Eu estava usando um dos seus casacos. Quando ele viu como as minhas roupas estavam ruins, depois do que fizemos contra a parede, voltamos até a caminhonete dele para pegar o casaco, e ele me cobriu.Quando entramos no elevador, a sua mão pousou na minha cintura, sem se importar que houvesse mais algumas pessoas conosco. Saímos do elevador assim que chegamos ao andar apropriado, os seus dedos se entrelaçaram aos meus.O meu coração disparou quando notei a porta da casa dele se aproximando cada vez mais. Eu tinha certeza de que ver aquele lugar novamente me deixaria muito triste.Ele abriu a porta, me deu passagem e eu entrei. O lugar estava tão arrumado quanto da primeira vez que pisei aqui.— Bem, está tudo arrumado como deveria estar. Virei-me para sorrir para ele.— Prefiro que as cadeiras estejam fora do lugar. O seu braço me envolveu por trás. Encostei-me em seu ombro e fec

NATALIAO programa entrou no comercial e foi aí que reagi. Balancei a cabeça e olhei ao redor, me perguntando se o que eu tinha acabado de ver era real ou um truque da minha consciência. No entanto, quando vi o meu sapato manchado de sorvete, percebi que não era um pesadelo.Peguei o meu celular, esperando uma ligação de Benny, em pânico, exigindo uma explicação, mas ela não veio. Liguei para o Carter. O telefone dele estava fora de serviço. Com a mão limpa, enxuguei as lágrimas e caminhei apressadamente em busca de um lugar onde pudesse lavar o sorvete da minha mão e do meu sapato.Tentei falar com o Carter o caminho todo, pulando de susto toda vez que recebia uma notificação de mensagem, mas não, nada tinha a ver com o que eu tinha acabado de ver.Dolorida, nervosa e estressada, cheguei à academia. Paris e seu pai já estavam na porta esperando que eu a abrisse.— Você está bem? Liam perguntou, segurando o meu antebraço para que eu pudesse me apoiar nele.— Sim. A agitação na minha v

— Não vou fazer isso. Respondi. — Não vou negar.— E você vai admitir isso abertamente? Questionou Nick com uma sobrancelha arqueada. Lancei-lhe um olhar ameaçador, e ele permaneceu em silêncio.— No vídeo, primeiro dizem que sua parceira é a outra garota, aquela que você está segurando pelo antebraço, depois sobre a Natalia, então acho que essa referência cruzada pode ser útil.— É só a instrutora de ioga que deu aula para mim e para a Natalia. Não tenho nada a ver com aquela mulher, nem me lembro do nome dela.— Claire Patterson. Respondeu Carol. — Instrutora de ioga, solteira, mora com a mãe. Ela poderia nos ajudar.— Não vou ter um relacionamento falso com absolutamente ninguém para melhorar a minha imagem. Avisei, fazendo com que Carol e Nick soltassem suspiros de frustração simultaneamente.— Aquela garota seria a sua ruína, eu te disse, ela te deixou louco. Acusou o meu amigo.— É, tenho medo de uma garota de 23 anos. Me processe.— Você não precisa fingir nada. Basta fazer com

BENJAMIN— Aparentemente, você não contou nada a ela. Isla me repreendeu entre lágrimas quando o meu pai nos deixou sozinhos novamente. Minhas mãos seguraram o seu rosto e enxugaram a umidade de sua pele. —Eu ia fazer isso hoje. Assegurei a ela.— Você estava adiando porque não gosta de aceitar que estava errado, Benny. Irritada, ela tirou as minhas mãos de si, uma ação que me deixou triste. Lembrando que eu não era bom o suficiente para merecê-la. — Eu te amo. Ela confessou, fazendo o meu peito se abrir de emoção. — Mas isso não significa que eu deva fazer algo a respeito, não significa que o amor vá durar, não depois que você fizer coisas que não condizem com a pessoa que eu sou.— Eu entendi tudo o que você me disse, Isla. Assegurei a ela. — É por isso que planejei esta festa. É por isso que quero melhorar o meu relacionamento com Carter, mas ainda não o entendo muito bem. Ainda acho que não deveria me desculpar por ter nascido, porque não pedi por isso.— Você não deveria se descu