O sol de Chicago começava a nascer, tingindo os arranha-céus de dourado, quando Dominic Moretti abriu os olhos, sentindo o calor suave do corpo de Isabella aninhado no seu peito. Ela dormia profundamente, os cabelos bagunçados caindo sobre os ombros nus, a respiração ritmada, serena… mas nem por isso menos provocante.Ele não conseguiu evitar sorrir. A imagem dela entregue, vulnerável e sua, era uma visão que alimentava seus desejos mais primitivos e, ao mesmo tempo, aquecia seu coração de uma maneira que ele jamais imaginou ser possível.Seus dedos percorreram a linha da coluna dela, descendo lentamente até o quadril, sentindo a suavidade da pele, marcada levemente pelos vestígios da noite anterior — uma noite que tinha sido selvagem, intensa, cheia de promessas e, acima de tudo, amor.Mas Dominic não era do tipo que se contentava apenas em olhar. Seus lábios buscaram o pescoço dela, depositando beijos suaves, até que Isabella se mexeu, sorrindo ainda meio sonolenta.— Dominic… — mur

O sol da manhã parisiense invadia a suíte, filtrado pelas cortinas brancas de linho, criando sombras suaves nas paredes. Isabella abriu os olhos lentamente, sentindo um corpo quente e firme atrás de si. Dominic a envolvia com seus braços fortes, uma das mãos espalmada sobre seu ventre, a outra perdida em seus cabelos.Ela sorriu ao lembrar da noite anterior — da jacuzzi, da mesa de mármore, do tapete felpudo diante da lareira… Paris estava sendo tudo, menos entediante.— Bom dia, amor da minha vida. — Dominic sussurrou contra sua nuca, com aquela voz grave e arrastada que fazia seu corpo inteiro estremecer.— Bom dia, senhor Moretti. — respondeu, mordendo o lábio, ao sentir a rigidez dele pressionando suas costas.Ele deslizou a mão pela lateral do corpo dela, apertando seu quadril.— Eu deveria te deixar descansar, mas… você me provoca até dormindo, Isabella.Ela riu baixinho, se virando de frente pra ele, olhando nos olhos escuros e intensos.— E quem disse que eu quero descansar? —

O voo de volta de Paris para Chicago foi tudo, menos tranquilo — e não por turbulências ou qualquer problema no avião. Mas porque, entre cada minuto no jato executivo da Moretti Corporation, Dominic e Isabella não conseguiam — ou não queriam — se manter longe um do outro.Sentados lado a lado, ela olhava pela janela enquanto as nuvens riscavam o céu. Dominic estava com o braço ao redor de seus ombros, os dedos brincando com a pele exposta no colo dela, deslizando até o limite do decote do vestido preto que ela usava.Ele virou o rosto, colando os lábios na orelha dela, e sussurrou com aquela voz rouca que fazia seu corpo inteiro vibrar.— Você não faz ideia do quanto eu quero você agora.Ela mordeu o lábio inferior, tentando conter o sorriso, e respondeu no mesmo tom sedutor:— Então me tenha, senhor Moretti.Ele segurou o queixo dela, fazendo-a virar o rosto para ele, e a beijou com força. Sua língua invadiu sua boca de forma intensa, possessiva, selvagem. A mão dele desceu para a co

A noite em Chicago estava mais quente do que o habitual para a estação. Um vento morno dançava entre os prédios, espalhando luzes e suspiros. No apartamento de Dominic Moretti, o silêncio era interrompido apenas pelos goles de vinho e o som suave da música clássica que preenchia o ambiente.Isabella caminhava de costas para ele, com o vestido desabotoado até metade das costas. Os ombros nus, a pele arrepiada e os olhos semicerrados revelavam mais do que desejo — havia um misto de entrega, poder e rendição silenciosa ali.— Você sempre me observa em silêncio assim? — ela perguntou, sem se virar, sentindo o calor do olhar dele como uma carícia.Dominic se aproximou devagar, deixando a taça sobre a bancada de mármore antes de deslizar as mãos pela cintura dela. Sua boca roçou os ombros nus, beijando devagar, saboreando cada suspiro.— Eu te observo porque você me hipnotiza. — ele respondeu. — Desde o primeiro dia.Ela se virou lentamente, os olhos fixos nos dele. Então, com movimentos pr

O jatinho particular da Moretti & Co. cortava os céus em direção a Napa Valley, onde Dominic e Isabella participariam de um retiro empresarial fechado para CEOs e diretores das empresas mais influentes do setor de tecnologia e consultoria. A viagem, sugerida por Giancarlo, não era apenas estratégica: seria a primeira vez que Dominic e Isabella compartilhariam dias longe da Torre Moretti desde o início do romance.Mas havia um plano por trás da cortina: Dominic pretendia usá-la não só como manobra de negócios, mas como o começo do que ele considerava a transição entre amantes e parceiros eternos.— Você sabe que isso parece uma lua de mel clandestina, certo? — Isabella provocou, sentada confortavelmente em uma das poltronas de couro branco, pernas cruzadas, vestida com um elegante conjunto de alfaiataria bege e saltos finos que realçavam seu poder.— Não. Uma lua de mel começa quando se tem uma aliança no dedo. E eu ainda estou preparando esse momento. — Dominic respondeu com um sorris