Dimas e Mili tiveram uma entrega plena, ela não deixou que ele se controlasse, assumiu o risco e o levou à loucura. Quando ele, enfim, liberou sua semente, ela foi junto e os dois se marcaram, deixando suas toxinas penetrarem na pele e no organismo um do outro, causando um prazer que provocou nela, um orgasmo após o outro e nele uma liberação de suas sementes, diversas vezes.Adormeceram e não ouviram a notícia do Alfa, contando sobre seus filhotes nascidos e nem viram o enorme lobisomem que, aproveitando as sombras da noite e a reunião de todas as Alcateias para a cerimônia da lua, espalhava sementes no novo terreno preparado para as plantações.*Ao amanhecer, todos acordaram sentindo um bem estar e felicidade, diferente de tudo o que já sentiram. Mili acordou com os carinhos de Dimas e sorriu. Estava deitada sobre o seu peito e levantou o rosto para olhar para ele. — Bom dia, meu amor. Como você está se sentindo? — perguntou ele.— Melhor do que nunca, parece até que derramaram um

Quando estavam chegando Ele tampou seus olhos com as mãos e guiou-a até o início da clareira. Ela sentiu o perfume profundo das violetas e parecia que haviam muitas delas, só não entendeu como. A surpresa agradável se fez quando ele tirou as mãos de seus olhos e ela viu o extenso campo de violetas roxas, cobrindo todo o espaço aberto no meio da floresta. — Que lindo! Quem fez isto? Deve ter levado um bom tempo para cobrir tudo e chegar a estar tudo florido ao mesmo tempo. — Comecei a plantar, quando descobri que você era minha companheira.Ela segurou as mãos dele que estavam rodeando sua cintura, enquanto ela apoiava as costas no peito dele, olhou-as e viu os calos e a pele grossa, mas que ela não sentia quando ele a acariciava. — Nossa, eu jamais imaginaria que você fosse tão romântico e capaz de plantar flores tão sensíveis como essas. — Fiquei desesperado quando caiu aquele temporal, fiquei com medo de cair algum raio ou do excesso de água matar todas elas, inundadas, mas não,

Dimas correspondeu segurando em sua cintura e beijando-a avidamente, depois envolveu-a por completo em um abraço e ficou ali, parado, cheirando o seu pescoço, procurando se acalmar. — As descobertas são terríveis. Precisei mudar Milton de cela e acorrentá-lo. Nádia foi visitá-lo e notou que havia um buraco na cela, então, com o que obtive na reunião, percebi que todos sabiam que Milton cavou um buraco e estava conseguindo sair da prisão, deve ter sido ele quem semeou a erva de lobo nos canteiros.— Venha, vamos nos sentar. — eles seguiram e sentaram-se na mesa posta e ela o serviu — E o buraco?— Ainda vamos investigar, deu muito trabalho a transferência de Milton, tivemos que sedá-lo para poder trocá-lo e foram quatro homens para carregá-lo, pois é muito grande e pesado. Ele respondeu, entre uma garfada e outra. Continuaram conversando e ela colocando comida no prato dele. Ele sorriu, percebendo que estavam fazendo ao contrário, ao invés dele servi-la, ela que o servia.— Entendi,

Na Alcateia Central, todos podiam ouvir os urros de Milton, revoltado por ter sido mudado de cela e estar acorrentado. Todos os seus planos foram impedidos, mas ele não admitia isso. Usava sia força para conseguir se soltar e completar seu intento macabro.Estavam todos temerosos, mas Nádia e Lucas acalmavam a todos, dizendo que não correriam mais perigo nas mãos de Milton. Depois que os seguidores dele foram presos, Lucas chamou todo o povo ao centro da aldeia e comunicou: — Conseguimos descobrir os intentos de Milton e que foi ele quem contaminou a plantação das Alcateias ao redor. Suas intenções eram claras: matar todos que ingerissem o fruto da plantação. Agora, vocês não precisam mais temer e podem desfrutar da liberdade. — Qualquer coisa que precisarem ou perceberem de estranho na alcateia, venham nos comunicar para que logo possamos resolver. — completou Nádia.Notava-se a mudança no povo, que começou a sorrir e conversar com mais tranquilidade. Dali em diante, Nádia acredito

Milicenti parou e ficou de frente para Dimas, olhou-o nos olhos, afagou sua testa bronzeada e segurou em suas mãos, calejadas pelo trabalho. Admirou mais ainda o seu companheiro por querer ela sempre junto a si, ia de encontro aos sentimentos dela própria. Tomou uma decisão: — Vamos até a Alcateia Central, juntos e depois seguiremos para a Alcateia Magistral, está bem assim? — Está ótimo, não quero ficar um minuto longe de você. Os dois deixaram seus lobos saírem e correram até a Alcateia Central, era uma boa distância, mas foram por dentro da floresta e pelo caminho eles brincavam entre si. Seus lobos precisavam desse tempo, juntos.Chegaram na Alcateia quando estava havendo um tumulto na prisão. Milton berrava, puxava as correntes e batia nas paredes, querendo sair. Atiçava os outros prisioneiros que faziam a mesma coisa. Assim que perceberam, correram para lá e viram Nádia agitada, sem saber o que fazer. No mesmo instante, Milicenti estalou os dedos e o silêncio imperou no loca