Todos concordaram e saíram, cada um para cumprir a sua missão, sendo que Dimas segurou o braço de Milicenti e ficaram de frente um para o outro, encarando-se.— Precisamos conversar, você tem muito a me explicar mas não estou com paciência de aguentar você agora. Me solta. — mandou Mili.Arrogante como todos os machos, ele puxou-a para si e uniu suas bocas, não fez muita força, apenas uma pressão leve, pedindo correspondência.O interior de Mili entrou em ebulição, tudo que ela sempre desejou foi que ele a tratasse como uma fêmea adulta e, principalmente, sua companheira. Agora que ele fazia isto, estava em conflito entre as emoções da rejeição e as da aceitação. Mas será que ele a estava aceitando de verdade? Não resistiu e correspondeu ao beijo, deixando que se aprofundasse e permitindo-se um prazer ao qual ela nunca tinha sentido. Talvez ele sentisse o mesmo, e decidisse aceitar a ligação deles, já que era tão prazerosa. Também podia usar sua sedução para o convencer.Mais tarde,

Os guardas entraram, Dimas explicou o que aconteceu e Mili lançou um raio de fogo sobre o corpo, que queimou por um bom tempo, soltando no ar um cheiro fétido que fez Dimas puxar Mili para trás. Com um gesto, fez uma parede de proteção para eles.— Cuidado, todos, essa fumaça é tóxica. — avisou Mili.O corpo continuou queimando até virar pó e todas as Alcateias souberam que o invasor estava morto. Dimas e Mili concordaram em não contar que era Tábita, não era necessário trazer aquele mal para a Luna prenha. Se soubessem que foi ela quem mandou jogar a fêmea no poço, não importaria o porque, acusariam Larissa de ser a culpada pela contaminação da plantação.Saíram da caverna e um vento passou e levou as cinzas. Dimas não sabia como ela mexia com os elementos de forma tão fácil, sem usar uma varinha ou uma pedra, só as próprias mãos.— Vamos para casa?— Estou cansada…Ele quase não conseguiu segurá-la quando desmaiou de cansaço, ou foi o que pensou. Levou-a para a cabana e deitou-a na

Precisava lutar contra essa tristeza e amargura, o seu coração não aguentaria e ainda queria viver muitas experiências nesta vida. Resolveu sair e absorver magia suficiente para proteger seu coração novamente. Sua magia vinha dos elementos da natureza e por isso foi até a floresta e erguendo as mãos, solicitou a magia que a preenchesse.— Eileamaidean de nàdar, feachdan draoidheachd màthaireil, ùraich neart do nighean agus dìon a cridhe. — recitou a oração de renovo, com voz rouca e emocionada, pelo respeito a natureza.(Elementos da natureza, forças da magia mãe, renovem as forças dessa sua filha e protejam o seu coração)Começou com uma brisa suave que movimentou as folhas das árvores e fez os animais correrem para se esconder. Depois foi se intensificando e tornou-se um vento furioso que moveu os céus, a terra, a vegetação e o ar. A magia se fez presente com força e ventania, formando um verdadeiro furacão. No centro dele, Mili foi erguida e com os olhos fechados e os braços abert

Dandara gesticulou, falando na língua de sinais, dizendo:— Não acredito que alguém tenha usado, parecem novas e desde que vim para a Alcateia, nunca soube de um baile ou festa a fantasia.— Você tem razão, Danda. Tem etiqueta nas roupas, talvez tenham tido a ideia, mas não concluíram. — concordou Mili, que já havia participado de uma festa no instituto e haviam muitas fantasias, mas nenhuma como aquelas. — Vamos deixar isso para lá, já escolhemos as nossas roupas, agora vamos verificar se Larissa precisa que façamos alguma coisa. Depois a gente volta para se arrumar, a equipe de cabeleireiro e manicure deve chegar depois do almoço. — disse Nádia, que sempre organizava tudo, ajudando Larissa.— Nádia merece ter muitos filhotes, o que Lucas diz sobre isso.— Nunca falamos sobre isso.Mili percebeu que Nádia fechou o semblante e saiu antes delas saírem da sala, alguma coisa não estava bem entre eles, tinha a impressão de que elas não davam sorte com seus companheiros. Chegaram na sala

Elas notaram que, de repente, Dandara parou no meio do salão e inspirou o ar, rodando em torno de si mesma, localizou o que queria e ficou olhando naquela direção. As duas não viam nada, mas ela viu e seguiu andando na direção do que tinha visto. Ninguém havia visto, quando uma figura alta e escura entrou por uma porta lateral, ocultando-se nas sombras e se posicionou atrás de uma coluna, observando todo o lugar. Era o Alfa da Alcateia Escuridade.Assim que parou e passou o olhar pelo salão de baile, viu Dandara no centro, bailando como as mulheres de seu povo. Inspirou profundamente e sentiu o perfume de sua fêmea, mas ela também o percebeu e já estava vindo em sua direção. — É aqui que você está, então? Pelo menos sei que está segura, mas não podemos ficar juntos, ainda. Aqui você estará segura, comigo correrá risco e poderá morrer. — sussurrou para si mesmo.Quando ela estava chegando, ele sumiu e ela ficou olhando em volta, mas não o percebeu mais. — Infeliz, até quando você se