Só depois que Rafael falou e mostrou aquele equipamento, que eles se deram conta de que era uma instalação de energia elétrica. Haviam dois grandes geradores e rolos de cabo que seriam descidos para iluminar tudo lá embaixo. Ela assustou-se com a quantidade de trabalho que teriam e como demorariam a concluir tudo, quando para ela era só estalar os dedos. Ela foi até o computador e olhou o que aparecia na tela, iluminado pela luz do capacete dos que desceram. Vendo como era a caverna pelo menos onde a luz do capacete batia, ela conseguiu iluminar todo aquele local. Do alto, eles só escutavam os gritos de alegria dos rapazes e todos riram e comemoraram. Levariam muito menos tempo, com uma bruxa do lado deles. — Acho que Larissa e Doroteia não fazem ideia do que você é capaz de fazer, me admira que Felícia, que foi junto, não ter pensado nisso. — falou Saulo e no mesmo instante, um portal abriu-se e por ele passou Felicia.— Perdi o show da Luna/bruxa? — perguntou ela, sorrindo e acar

Saulo não permitiu que sua fêmea se metesse naquela pesquisa perigosa: — Nos manteremos conectados e você poderá ver as imagens na minha mente. É importante que você fique segura. — reiterou Saulo, percebendo a decepção de sua companheira. — Está bem, só pensei que com a minha visão diferenciada, poderia encontrar muitas coisas que talvez vocês não percebam. — Talvez você tenha razão, Larissa. Mas nesse caso, é melhor prevenir do que remediar. Uma coisa é certa, seria belíssima a sua visão de toda aquela parede de pedras preciosas. — Eu adoraria ver, mas não tenho coragem de descer até lá. — disse Doroteia. — Podemos levar o celular e filmar para você, mas apesar de ser um lugar muito bonito, nos deixa uma certa ansiedade, talvez por estar debaixo da terra. — disse Milicenti, querendo consolar Doroteia e Larissa. Enquanto todos falavam, uma surpresa chegou e Larissa ficou encantada, seus dois preciosos filhotes, estavam de volta. — Meus filhotes! — exclamou a fêmea, lev

Milton tinha muitos seguidores infiltrados em todos os lugares e um deles era o guarda da noite que o libertou. Entrou pela passagem que abriu na cela anterior e o guarda foi junto com ele. Conhecia bem todos os túneis subterrâneos daquela área e sabia onde levavam, havia, inclusive, feito marcação nas paredes e desenhado um mapa. — Tem certeza de para onde está indo, Alfa? — Claro que tenho, você não disse que eles estão investigando a caverna? Pois é para lá que vamos. — O que o senhor pretende fazer, a caverna deve estar cheia de gente, não só dos Alfas e suas companheiras, como dos bruxos e da equipe que veio investigar o local. — Não pretendo me mostrar, pretendo pegar aquela safada daquela bruxa que me deixou mudo por tanto tempo e cortou minha ligação com o bando. — Desculpe questionar mais uma vez, mas como o senhor pretende pegar uma bruxa? — Você faz muitas perguntas, espere e verá. Eles continuaram andando, passaram por duas bifurcações e Milton sabia semp

Rafael ficou muito preocupado e chamou outros dois funcionários para ficarem de prontidão nas entradas dos túneis. Despediram-se e Felícia abriu um portal em um canto onde os gêmeos não os viram sair. — É melhor eles não saberem, quanto menos gente agitada, melhor para encontrá-la. — decidiram e logo a seguir, passaram pelo portal. Milton sentiu que Saulo estava perto, o cheiro do lobo era inconfundível. Porém, aqueles túneis não tinham o cheiro dele próprio, pois ele já havia borrifado o spray ocultador em todos eles. Olhou para a fêmea deitada na mesa e viu que ela começou a se mexer, gemendo.Aproximando-se, com uma faca de ponta afiada, passou a ponta afiada em seus braços, cortando e deixando o sangue escorrer. — Olá, bruxinha, olha quem veio te maltratar.Ela piscou e a primeira coisa que percebeu foi a falta de sua loba, antes de abrir os olhos e ver quem falava barbaridades para ela. Tentou se mexer, sentiu muita dor e quando ia gritar, ele a amordaçou.— Não se preocupe em

No castelo, Dimas foi colocado no sofá, antes da equipe sair em busca de Milicenti. Estava completamente apagado, como morto e Larissa continuava o observando, com receio dele partir junto com a companheira. A aura dele indicava que sua vida estava por um fio. Uma dor terrível atingiu o coração do macho e ele acordou com um salto, sentando-se ereto no sofá. Segurou o peito com força e sentiu a falta de sua amada.— Onde ela está? Cadê minha companheira?— Sinto muito, Dimas. — disse Larissa.— Ela se foi. Perdi minha companheira… — continuou a dizer, desolado.— Calma, Dimas. O que você está sentindo? — Dor, meu coração dói muito. Áááááhhh… — gritou.Algo dentro dele pareceu arrebentar, a dor diminuiu mas não parou, porém, não sentia mais o laço de companheiro com sua fêmea. A dor física deu lugar à dor emocional da perda. Uma solidão profunda o preencheu e o choro convulsivo o tomou e sacudiu o seu corpo em desespero.Paola e Pedro entraram e surpreenderam aquele momento de desesp