Do lado de fora do galinheiro, Bento, Tales e Zeca observam a movimentação no galinheiro, as galinhas do lado de fora assustadas correndo para todo lado. Bento limpou os dentes com um palito e entregou para Zeca que guardou no bolso do macacão jeans.— Que que ta pegando aí?— Bento quis saber .— Sei não Zé. As galinhas tão tudo assustadas.— Disse Zeca encostado na pá. Tales olhou para o céu, o sol se escondendo atrás das nuvens, em seguida tirou o chapéu de palha da cabeça e suspirou.— Fiquei de encontra com Ritinha quando o sol esfriasse e até agora ela não aparece.— Tales outra vez colocou o chapéu na cabeça.— Océ cuidado ou vai emprenhar nossa prima. — disse Bento com voz de sabedoria.— Vou nada. Eu nunca goz** dentro.Confia - dizia o olhar de Bento e ZecaTales pegou um cortador de unha e começou a cortar a unha de uma das mãos.— Vou lá ver o que tá acontecendo.— disse Bento caminhando em dir

Charlotte puxou ele pelos ombros beijando sem parar, apenas para não ouvir ele falar. O atrito fez aquela descarga elétrica subir por seu corpo, ela sentiu o corpo esquentar, toda corada e suando.Uau, o clímax a atingiu com força total, ela tremeu. Bento até assustou pelo orgasm** poderoso que pareceu não ter fim.  Os cavalos relinchando sem parar, as orelhas em pé. Charlotte gemeu mais alto. Bento uivou. Infelizmente não era algo que podia demorar, já que alguém poderia aparecer.  Bento tremeu os quadris e Charlotte empurra ele para longe. Ele a olha de sobrancelhas erguidas.— Um caralh** que você vai goz**r dentro de mim. Parado aí. - Ela se posicionou de joelhos na frente dele. Bento tão louco de tesã** que nem percebeu que quase goz** dentro. Se benzeu três vezes pelo livramento.— Chup** - ordenou, ela revirou os olhos. É claro que chup*ria essa tremenda pistola abençoada pelos de

A vida na fazenda Valença parecia mais com uma comédia pastelão do que qualquer outra coisa. Logo ao raiar do sol, Bento, com uma cara de quem nem tinha tomado café ainda, se arrasta até a porta do quarto de Charlotte. Ele dá umas batidinhas, mas mal tem tempo de respirar antes que a porta se abra com força, revelando uma Charlotte despenteada e com cara de poucos amigos.— O que você quer, Bento? — pergunta ela, parecendo que caiu da cama, e ainda foi atropelada por um boi. Ele até assustou com seu nome sendo pronunciado pela boca dela, a mimada sempre o chama de ogro.Bentro então respirou fundo, esse que já tinha enfrentado ninjas perigosos e até Tales de mau humor, ainda assim recua meio assustado. Mas, com o orgulho típico de um Valença, tenta fazer uma piadinha para quebrar o gelo.— Já acorda de mal com a vida, é? — comenta ele, tentando e falhando dar um sorriso maroto.Charlotte, que mais parecia um dragão pronto para cuspir fogo, revira

Charlotte acordou na manhã seguinte com o nariz quase normal, depois de passar um dia inteiro com ele inchado como uma batata, tudo graças à maldit* picada de abelha. Estava febril, de cama, e completamente frustrada. Ela olhou para o teto e resmungou.— Ótimo! Eu queria ter ficado de cama, mas não por isso! — Se xingou mentalmente. Na verdade, ela tinha outros planos para aquela cama, envolvendo um certo caipira teimoso e muito charmoso chamado Bento. Mas não, a abelha estragou tudo!Agora, finalmente, a febre tinha ido embora, e o nariz estava quase no tamanho certo. No entanto, ela tinha desenvolvido um novo pavor na vida: abelhas. Cada zumbido que ouvia fazia seu coração disparar como se estivesse no final de um rodeio.— Maldit** abelha — murmurou enquanto se olhava no espelho, ajeitando o chapéu de palha e se preparando para encarar mais um dia na fazenda. Ao menos, a humilhação de andar por aí parecendo o Pinóquio tinha passado.E

*SONHO*Após a declaração inesperada de Bento e o anel de plástico, Charlotte sai da casa saltitando de felicidade, quase flutuando de tanta alegria. O sol brilha, os passarinhos cantam, e ela sente que está vivendo em um conto de fadas.— Bentinho me ama, Bentinho me ama...Mas, de repente, um flash passa pela sua mente. Ela se imagina mais velha, barriguda, com um lenço na cabeça, cuidando de porcos no chiqueiro, o rosto suado e cheio de manchas de lama. As galinhas a cercam, cacarejando, enquanto ela tenta expulsá-las com uma vassoura velha.— Ai, não! Saiam daqui, porcos! Fujam, galinhas!- Ela tropeça e cai em uma poça de lama. Charlotte está no meio do nada, sem sinal de vida urbana por quilômetros, longe do luxo, das lojas e dos salões de beleza. A cidade grande, com suas luzes brilhantes e shoppings enormes, parece uma lembrança distante. Ela está na varanda da fazenda, olhando para o horizonte, sentindo-se completamente isolada.<