LucilaSeus dedos delicados com as unhas pintadas rosé, tamborilavam a moldura da janela. Inconscientemente, ela mordia as bochechas de nervoso, observando Vitório instruir Tobias, nosso motorista, a carregar suas coisas para dentro.Como se sentisse o olhar dela, ele inclinou o rosto coberto pela barba perfeitamente aparada rente a pele; as orbes totalmente verdes como jade derretida, continham mistério e uma pitada da imponência natural de Vitório.Lucila ainda não conseguia acreditar no que estava acontecendo.Primeiro, ela o confrontou, de uma forma que nunca imaginou que seria capaz. E se sentiu bem e ver aquela armadura de frieza e prepotência irromper em raiva e desconforto.A represa de emoções que conteve durante todos esses anos, finalmente se rompeu quando ele quis se impor sobre as decisões dela, como se fosse seu verdadeiro marido e companheiro. Bem, ele não era. Ele nunca agiu como um, e por mais que Lucila sentisse seu peito se despedaçar ao ver aquele sonho se partir
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