184. A VISITA INESPERADA
Depois do recorrido pela nova empresa, retornamos para a nossa casa. O campainha da porta toca para nossa surpresa. É de noite e não esperamos visitas, nem muito menos desejamos recebê-las. Leonard se levanta para ir ver quem se trata pela câmera de segurança. —Clio, amor, você tem que vir —o escuto da porta. —Para quê, amor? —pergunto preguiçosamente do sofá, onde estou deitada descansando junto a Alan. —Aqui tem um vaqueiro que diz que é seu pai —diz Leonard da porta, para meu espanto. Ao ouvir o que ele diz, não consigo acreditar. Nunca esperei ouvir isso; não sei quantos anos se passaram desde que meu pai me visitou. —O que?! Pai?! —salto do sofá e saio correndo para ver a tela da porta de entrada, emocionada—. Pai! Abre, amor, é meu pai! Vovó, meu pai veio! Por um instante, pensei que meu coração ia explodir. O rosto do meu pai na tela da câmera era real, absolutamente real, mas parecia tirado de uma lembrança borrada que nunca soube se era um sonho. Sua figura, incon
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