IVY CARTER Aiden soltou minha mão e, quando olhei, vi as marcas vermelhas que ele deixara com seus dedos. Tinha apertado com tanta força que ainda doía. Ele me encarou com raiva. — O que há de errado com você? — disparei. — Por que isso ainda não está arquivado corretamente, senhorita Carter? — perguntou, ríspido. — Eu... eu ia falar com o senhor depois do almoço — respondi, nervosa, tentando manter a compostura. — Eu não te pago para deixar de lado quando entrego um trabalho. Espero que termine, não que largue pela metade. Você só teve meia hora de almoço e resolveu voltar depois de uma hora inteira! — Como eu poderia saber? Ele nunca me disse nada sobre os meus horários de intervalo. Antes que eu pudesse responder, ele gritou. — Traga um café! Assenti silenciosamente, ignorando a raiva fervendo sob minha pele. Fui até a pequena copa, preparei o café como ele gostava, forte, sem açúcar, e voltei, sentindo o peso de tantas emoções atravessando meu peito. Bati na porta
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