- Se enxerga, garota! Dante gosta de mulheres como eu! - Arrogantes e insuportáveis? - Lindas e bem-sucedidas. Não sou uma morta de fome que deu o golpe da barriga. Vagabunda ordinária! Esse bebê não vai nascer. Acerto o rosto da infeliz com tanta força que ela cai. Sinto meu sangue ferver. A raiva me domina cada pedaço do meu ser. - Saia agora daqui! Meu bebê vai nascer sim! E irá ser lindo e teimoso como o pai. Scarlett levanta e tenta avançar sobre mim, mas Dante a impede. - Suma daqui! Não é bem-vinda na minha casa. Fique longe de Angélica. A expressão dele é rígida e protetora. - Por sua culpa não posso mais ser mãe! Não tem o direito de ter uma família. Não tem! A mulher está completamente histérica. As pessoas da festa param de dançar para ver o barraco da ex do meu marido. Ele pega o celular, digitando uma mensagem, e, segundos depois, dois seguranças fortes e altos surgem e arrastam Scarlett da mansão. - Você arruinou a minha vida, desgraçado! Nunca vou te

Anita tenta revidar, mas o segurança a segura. - Ele me ama de verdade! Olha, Angélica, gosto de você, contudo, eu gosto muito mais de mim! Mereço ser feliz e nadar no dinheiro. Esse bebê está atrapalhando a felicidade do meu homem. Me aproximo e cuspo na infeliz. - Não esperava pela sua traição... Rodrigo está apenas te usando, sua burra. Ela sorri. - Não é justo você ter tudo e eu nada. - Igor, chame a polícia. - Pode chamar. Eu estava oferecendo um chá para uma amiga. Que culpa tenho se não entendo nada de chás? E outra, tenho dinheiro que meu amor depositou na minha conta. Com dinheiro se compra tudo nesse país. Bato palmas. - Vejo que aprendeu como ser uma pessoa asquerosa com o seu amor. Digo com deboche. - Senhorita, é melhor irmos embora. Concordo. Ele solta Anita, que cai no chão. Antes de sair, encaro-a uma última vez. Dante Ouço a gravação que Igor, meu segurança de confiança, fez da discussão de Angélica e Anita. Sem acreditar no envolvimento do

Angélica Após Celina sair da mansão, Dante ligou para o detetive que investigou a minha ex-melhor amiga e o contratou outra vez para descobrir quem é essa mulher perturbada. E hoje, ele revelou que Celina se chamava Cecília Garcia, mãe de Leonardo Garcia, pai de Rodrigo. Meu ogro enfim me contou que sua irmã se envolveu com o filho da doida, um criminoso violento. Dante o afastou dela e não poupou esforços para colocar o miserável na cadeia. A mãe dele saiu do interior com sede de vingança e adotou o disfarce de Celina, uma senhora séria e boazinha. Inventou uma história triste e conseguiu o emprego de governanta. - Obrigada, Vitório, pelo excelente trabalho. Agradeço ao homem alto e ruivo. A cor do cabelo me dá vontade de comer bolo de cenoura. - Eu que agradeço por confiar o meu trabalho a você. Te aconselho a procurar a polícia e dobrar a segurança. - Vou fazer isso! Meu marido o acompanha até a porta. Quando estamos sozinhos na sala de estar, ele me surpreende e se a

Dante — Ela iria falar que me ama! Não estou pronto para deixar a paixão me dominar outra vez! E se algo ruim acontecer? Angélica pode perder o bebê por minha culpa, sem eu querer, claro. Toda vez que imaginei nós dois como um casal de verdade, o sangue invade minha mente; minha diabinha no chão, sem vida. Não consigo abandonar esse medo. Sou um covarde desgraçado. Minha esposa não merece as migalhas que ofereço. Ligo o chuveiro e sento no chão. A água cai sobre mim, e desejo que ela leve minhas inseguranças para longe. Levanto e passo sabonete líquido no corpo. Após terminar, escovo os dentes e visto um terno. Vou para a garagem e dirijo para o Império Montgomery. Tenho uma reunião inadiável. Chego e entro na sala de reunião sem me importar com minha secretária, que praticamente se j**a em cima de mim. Leila entra trazendo água e café e serve cada um dos presentes na sala. — Obrigada, Leila, mas essa função é das copeiras. Por favor, se afaste. Ela oferece seus seios, que estão q

O bistrô Chérie Sabor é uma gracinha! A decoração é linda e elegante, com desenhos da famosa Torre Eiffel nas paredes e um cantor cantando uma música francesa no palco que nunca ouvi. A única coisa que não gosto é da garçonete atirada que dá em cima do meu marido; ela só falta sentar no colo dele.— Minha filha, você tem algum problema de visão?Digo, irritada.— O que disse, senhora?— Está me vendo aqui?— Claro que estou te vendo. A sua irmã é engraçada, gato.Diz, sentando no colo de Dante. Me levanto e a empurro.— Ficou louca?— Louca é você! Aqui é um restaurante, e não um cabaré.— Minha esposa tem todo o direito de ter essa reação.Dante vai na direção da abusada com intenção de ajudá-la a levantar.— Nem pense nisso!Digo, o impedindo.— Você que manda, senhora Montgomery.— É isso aí! Eu que mando. Ainda bem que sabe.Sorrimos, nos encarando como se fossemos um casal de adolescentes no primeiro encontro.— Essa mulher não é adequada para você, gato.A piranha interrompe nos