- Não gostei da sua amiga. Se afaste dela. É uma ordem.
Tenho uma crise de riso.
- Pare de rir, Angélica. Eu estou falando sério. Essa Anita é falsa.
- Meu amor, você não manda em mim!
Digo, parando de rir.
- Sou o pai do bebê que está aqui dentro. Sei o que é melhor para vocês.
Aponta para o meu ventre, que está crescendo a cada dia. Isso não quer dizer que eu sou sua propriedade.
Já está decidido: Anita será proibida de entrar nessa casa. E nem pense em vê-la fora daqui.
O encaro com raiva.
- Anita é minha amiga. Foi ela que me estendeu a mão quando eu não tinha mais ninguém.
- Deixa de ser teimosa, diabinha. Estou cuidando de você.
Mordo a sua mão que tenta acariciar minha face.
- Vá para o inferno. Sei cuidar de mim e do meu filho.
- Adoro seu jeito selvagem.
Fala, massageando a mão.
Reviro os olhos e deixo o jardim, entrando novamente na casa. Dante entra logo em seguida e acaba com a festa. Me transfiro para o meu quarto, tiro a fantasia e entro no banheiro, tomando um banho bem