Dakota SullivanEstava mais uma vez treinando com o Bryan, que não estava deixando brecha para que o levasse ao chão, o que estava começando a me irritar.Sabia que estava com a concentração em qualquer lugar, menos no treino. Levanto o olhar antes de receber outra investida do Bryan.Mas fui devagar e acabei caindo novamente de costas no tablado, deixando o gemido de dor sair por meus lábios. De longe, via que meu noivo Henrique e seu conselheiro me olhavam.— Porra, Dakota, cadê a sua concentração? — Ouço a sua queixa.Me sento e respiro fundo, olho para o meu noivo que sorri, mas vejo que ele está preocupado. Não sei o que pensar sobre essa missão, quero muito estar lá, mas tenho uma sensação estranha.Fora os sonhos estranhos que estou tendo, sempre com meus pais vindo pelo descampado em minha direção, quando os alcanço, minha mãe sempre me abraça primeiro. “Vamos, minha flor, viemos para que você se una à nossa família”.Estou com medo, mas não quero deixar que o Henrique note.

Laís AlcântaraVoltei ajudar a Abigail, ela já havia cuidado da metade das roupas e havia retirado dos cabides, dobrado cada uma com delicadeza e cuidado. Não é porque ela foi um grande amor para o Henrique que não cuidarei com carinho de suas coisas.Podia ver o quanto todos aqui cuidavam muito bem de suas coisas que permaneciam nos mesmos lugares, acredito que desde quando ela se foi.Sento no banquinho da sua penteadeira e começo a tirar todos os pertences que havia ali, separo algumas pequenas joias que estavam lá, mas sinto uma dificuldade em retirar algo que impedia que abrisse completamente, quando retirei a caixinha com um par de abotoaduras um pequeno compartimento se abre.Abro completamente a gaveta e coloco ao meu lado na banqueta, olho para a Abigail, que me olha com confusão. Vejo enquanto ela se aproxima devagar e olha para o que havia em minhas mãos.— É a letra da menina Dakota. — Ela cobre sua boca com as mãos, uma pequena lágrima solitária desceu por seu rosto.Olho

Henrique CarterLer a carta da Dakota fez com que algo em mim se sentisse livre, como se grandes algemas que me prendessem à promessa de vingança me libertassem de uma vez.Sei que não poderia fazer nada com a Laís ainda, mas assim como ela, estava desesperado pelo seu toque, precisava sentir que ela pertencia a mim e ter principalmente a aceitação dela com a minha possessividade.Minha intenção de deixá-la calma antes de sentir o calor de sua pele e o calor de nossos sexos enquanto se rendem ao prazer, não deu certo. Acabei fazendo ela gozar sentada no balcão da pia e agora estava olhando para o seu corpo nu.Segurei meu pau pela base, que já deixava o pouco do meu pré-gozo sair. Não deixei de notar que minha mulher estava ainda mais excitada.Sim, Laís é minha… toda minha…A ver segurando os seios fartos tentando controlar o desejo que era visível em seus olhos e até mesmo na bucetinha depilada que brilhava devido à sua umidade, me fez respirar ainda mais ansioso para me enterrar de

Carolina AlcântaraEstava com tudo preparado para poder ir com o Matheus para a Colômbia, havia conversado com o Bruno e ele disse que dessa vez iria participar do momento mais importante do nosso filho.Mesmo depois de todas as reviravoltas que sofremos nos últimos anos em nossas vidas. Meu marido por muito tempo venerava o chão que pisava, mas em algum momento que nenhum de nós dois percebemos, deixamos o nosso casamento esfriar, dando a chance de que ele me traísse pela primeira vez.Isso foi o suficiente para muita coisa acontecer. Para piorar a situação, o pegar na cama com aquela garota foi demais para mim. Por meses fiquei reclusa, o evitei por quase um ano para poder conversar civilizadamente com ele.Sempre que ficávamos sozinhos devido a alguma situação que era a nossa presença como um casal, ele acabava com um corte ou o nariz quebrado.Mas hoje estamos bem, digo que as mudanças vieram para melhorar a nossa vida.Laís, Matheus e Zara são nossas prioridades, não queria que m

Laís AlcântaraHouve um tempo durante a separação dos meus pais, onde achei que minha mãe ia cair na tentação de se relacionar com o tio Alex, mesmo ainda sendo uma criança, sabia muito bem o que estava acontecendo em casa. Mas outras coisas aconteceram e nunca vi minha mãe tão feliz e realizada com toda aquela confusão. — O que há de tão importante lá dentro? — A pergunta do Henrique me faz voltar ao presente, caminho até a sua direção e me sento em seu colo.— Prometo que contarei tudo a você assim que puder. — Espero que ele aceite o meu pedido.— Vou esperar, Esmeralda… — Ele pega a minha mão e mostra o curativo que me ajudou a fazer ainda pouco, o símbolo da minha lealdade. — Mas lembre-se, sua lealdade é comigo.Suspiro frustrada, não quero ficar sendo lembrada disso a todo momento.— Eu. Sei, Henrique. — Digo ao me levantar, decido me calar para não gerar mais nenhum conflito com o homem que amo.Estava arrumada e com um casaco grosso esperando para ser vestido. Henrique deve