Mais tarde naquela noite, de volta à suíte de Phillip, o vapor os envolvia espesso como neblina, escondendo as paredes do banheiro e desfocando até mesmo os contornos do chuveiro. Era quase como se estivessem em seu próprio mundo, protegidos e aquecidos.Phillip levantou o queixo de Katherine com delicadeza, forçando-a a encará-lo. Inclinou-se e a beijou, ao mesmo tempo em que sua outra mão acariciava a intimidade dela com movimentos lentos e intencionais, despertando cada nervo sob sua pele. Ela estava receptiva, mais do que pronta, mas ainda se divertia com a tensão entre eles. Gostava da provocação. Sua respiração ainda estava desregulada, mas a reciprocidade ainda era uma questão pendente e ela estava disposta a resolver essa pendência à sua maneira. Sem hesitar, Katherine apertou o membro rijo dele com a mão, arrancando um gemido baixo de seu peito. Ela afastou seus dedos, sorrindo com provocação.Katherine passou os braços ao redor do pescoço dele, pressionando a coxa contra su

Savannah entrou na sala de café da manhã, examinando as mesas quando de repente esbarrou em um peito largo. Um aperto firme a segurou, e seu coração afundou no momento em que olhou para cima. Adrian. — Oi. — disse ele, irritantemente casual, mastigando uma torrada como se não estivessem no meio dos destroços do seu relacionamento. — Não vi você aí. Savannah expirou bruscamente, recuando como se a presença dele a repelisse fisicamente. — Certo. Ele gesticulou em direção ao assento vazio à sua frente. — Quer se juntar a mim? — Não. — a resposta foi imediata, direta e fria. — Vou me encontrar com a Natasha. Adrian assentiu, tentando parecer indiferente, mas ela viu algo nos olhos dele, decepção, talvez até arrependimento. Ela não se importava. Ele merecia. Mesmo assim, ele suspirou, passando a mão pelos cabelos. — Savannah... sobre ontem à noite. — Ela arqueou uma sobrancelha, esperando. — Eu falei sério. — continuou ele, com a voz mais baixa. — Que eu fui um babaca

O sol da manhã entrava pelas janelas da suíte privativa dos Hastings no Emerald Bay Resort. Eduardo sentou-se com os pais, mexendo no café sem realmente prestar atenção. A colher girava em círculos lentos, acompanhando o redemoinho dos próprios pensamentos. Sua mãe notou sua distração imediatamente. — Você sempre brinca com a comida quando está preocupado. — comentou, largando o garfo com um olhar cúmplice. — Ou talvez eu só esteja esperando o papai roubar minha torrada de novo. — respondeu Eduardo, com um sorriso irônico. Seu pai, concentrado na seção de negócios do tablet, nem se deu ao trabalho de erguer os olhos antes de dar sua resposta. — Se você comesse normalmente, eu não precisaria. — retrucou. A mãe bufou. — Sinceramente, vocês dois às vezes parecem crianças. — Aprendi com os melhores. — Eduardo respondeu, sem perder o humor. O clima leve se dissipou no instante seguinte, quando o celular dele vibrou contra a mesa. Número restrito. — Preciso atender. — murm

Natasha vestiu o robe branco felpudo oferecido pelo spa do Emerald Bay Resort, passando as mãos sobre o tecido macio. Ela vinha esperando por aquela massagem a semana inteira, um momento só para si. Estava prestes a colocar o celular no silencioso quando ele vibrou em sua mão. Uma mensagem de Katherine apareceu: Katherine: Oi, Natasha. Está ocupada? Será que a gente poderia se encontrar? Eu adoraria te ver. Um leve sorriso surgiu em seus lábios. Apesar da distância e das rotinas desencontradas, o vínculo entre elas era sólido. Sem hesitar, ela respondeu: Natasha: Claro, querida. Onde você quer me encontrar? Katherine: O café perto do jardim? tudo bem? Natasha: Perfeito. Chego aí em breve. Ela suspirou, abandonando temporariamente o plano de relaxar. Família sempre vinha primeiro. Enquanto trocava o robe por um vestido de verão, pensou em lembranças dos verões no quintal dos avós. Aqueles momentos deixavam marcas doces com Katherine que nenhuma distância podia apagar. Estava p

Phillip estava esparramado na cama, um braço preguiçosamente apoiado na testa, a outra mão mexendo distraidamente no celular. Seus lábios se contorceram em um sorriso torto enquanto lia algumas mensagens de Jason, algo sobre a opinião dele sobre sungas serem uma "escolha que define a vida" e reclamações sobre o Edu não ter ajudado.— Idiota. — murmurou ele jogando o celular no criado-mudo.A porta se abriu com um rangido, e ele mal teve tempo de olhar para cima antes de Katherine entrar. O sorriso dele se aprofundou.— Oi, amor.— Oi amor. — ela sorriu, tirando as sandálias antes de ir até ele. — Sentiu minha falta?Phillip rolou para o lado, apoiando-se em um cotovelo.— Nem um pouquinho. — provocou, segurando o pulso dela e puxando-a para a cama com ele.Katherine soltou um gritinho ao pousar contra o peito dele, os braços dele logo se enroscaram em volta da sua cintura. Ela ergueu a cabeça para encará-lo, e o brilho brincalhão nos olhos azuis dele a fez sentir um calor percorrer o