Olivia apertou a mão de Salvatore com carinho, entrelaçando os dedos nos dele. O toque era leve, mas o suficiente para arrepiar sua pele. Ela o olhou, sem pressa, como se quisesse decorar cada linha daquele rosto que tantas vezes aparecera em seus pensamentos durante a ausência. — Você parece mais leve — ela disse, com um sorriso pequeno, quase tímido. — Mesmo depois de tudo o que passou. Salvatore soltou um suspiro, seus olhos ainda fixos nela. — Porque você está aqui — respondeu de forma simples, mas honesta. — Porque, apesar de tudo, eu voltei pra você. Olivia sentiu os olhos marejarem de novo, mas não queria chorar — não agora, não ali, com ele sorrindo daquele jeito, tão bonito, tão real. Então ela se levantou da cadeira e deu a volta na mesa, indo até ele. Salvatore abriu espaço e, sem que precisasse dizer uma palavra, ela se sentou em seu colo, encaixando-se como se aquele fosse o lugar certo desde o início. Ele a envolveu com os braços, o queixo encostando no ombro d
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