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Todos los capítulos de Marcada pelo meu chefe Alfa: Capítulo 31 - Capítulo 35
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31. Marcas Invisíveis
Damon ThornO beijo começou como um pedido mudo e terminou como uma rendição.Os lábios da humana nos meus, a respiração curta, o seu coração acelerado. Eu podia ouvir. Sentir. Quase saborear o medo misturado ao desejo.Ela ainda não confiava em mim totalmente — mas naquele instante, escolheu me tocar. E isso valia mais do que qualquer juramento.Minhas mãos pousaram em sua cintura com cuidado. Ainda assim, meu lobo rugia, roçando sob minha pele, querendo mais. Querendo marcá-la. Reivindicá-la.Mas eu respirei fundo.Controle.Ela não era totalmente minha. Ainda não.Ela era humana. E se eu deixasse meu lobo assumir, ele iria devorá-la na cama.“Você não devia confiar em mim,” murmurei contra sua boca, mesmo enquanto puxava sua nuca com os dedos. “Eu não sou feito para isso.”“Então por que me beija como se fosse?” ela rebateu, a voz rouca, firme, com os olhos presos nos meus.Meu peito apertou.Eu queria te domar como minha fêmea Caroline Hart.Mas eu não disse isso.Não disse nada.
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32.Nada é Coincidência
Caroline HartA primeira coisa que senti ao despertar foi o cheiro dele.Era, ao mesmo tempo, amadeirado, quente, envolvente. Preso nos lençóis, grudado na minha pele e na minha mente. Era cedo, mas a luz suave filtrava pelas cortinas pesadas, olhei para o meu redor e Damon não estava ao meu lado.O outro lado da cama ainda estava morno.Me sentei devagar, sentindo a tensão agradável no corpo. Uma lembrança física da noite passada. Ainda era difícil assimilar o que havia acontecido. A conexão entre nós, o beijo, o toque, isso tudo parecia loucura… A intensidade com que ele me amou — com o corpo e com o silêncio.Mas o que me deixava mais assustada era que... eu não estava com medo.Levantei. Caminhei pelo quarto em silêncio, procurando algo meu, tentando não me sentir tão... invadida por tudo que era dele.O banheiro da suíte ainda tinha o vapor quente da ducha. As toalhas estavam penduradas com precisão quase irritante. Tudo em Damon era assim — preciso, contido, organizado. Ele era
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33. Rastro na floresta
Damon Thorne O nome dele ainda ecoava no telefone quando fechei a porta atrás de mim.Zion.Meu sangue ferveu só de ouvir Caroline pronunciar aquele nome com aquele tom de medo, de frustração. Ela tentava esconder, mas eu ouvi tudo."Tem alguém muito poderoso ajudando ele, Carol."As palavras da amiga dela ficaram gravadas em minha mente como garras arranhando metal. O tipo de frase que carrega veneno.Quem está ajudando esse filho da puta? Era meu dever descobrir.Ela desligou. Eu fingi que não ouvi. Ela finge que continua segura. E eu… fingi que estou calmo.Mas não estou."Eu preciso resolver umas coisas", foi tudo que disse ao sair do quarto.Ela tentou perguntar. Mas eu não deixei espaço, eu não tinha muita paciência para lidar com perguntas.A noite estava fria.Mas o cheiro no ar me queimava por dentro.Deixei a casa sem dizer nada. Caroline estava no seu quarto. Eu podia ouvir seus passos leves no andar de cima, sua respiração irregular. Ela sentia que algo estava errado. E
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34. Metade de Mim
Caroline HartA batida da música ecoava baixinho pelo rádio velho da cozinha, e, pela primeira vez em dias, meu corpo se permitia relaxar após toda aquela loucura.A colher de pau virou microfone. A frigideira, tambor improvisado. E eu, com a camiseta larga, meu avental e o cabelo preso de qualquer jeito, dançava entre a bancada e o fogão como se ninguém estivesse vendo. Ou se importando.Minha cantora favorita, Lana Del Rey, tocava no rádio.Meus pés deslizavam pelo chão, os ovos quase queimando na frigideira, como se aquela cozinha fosse minha. E eu nem ligava. O que importava era que, naquele instante, eu não era a mulher fugindo do passado. Nem a humana cercada de segredos sobrenaturais. Eu era só Caroline. Livre por alguns minutos.Até ouvir o pigarro."Bom dia…"ele pigarreou."Virei devagar, o rosto pegando fogo antes mesmo de ver quem era.Damon estava encostado no batente da porta.Braços cruzados.Sobrancelha erguida.E um sorriso torto brincando no canto da boca."Eu… est
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35. Alcateia
Caroline Hart A floresta tinha um cheiro diferente naquela manhã.Mais forte. Mais... vivo.Talvez fosse a ideia de estar entrando no território deles. O território dele. Os lobos.Eu não sabia ao certo se deveria fazer isso.Eu seguia Damon em silêncio, observando cada detalhe à minha volta. As árvores pareciam maiores. As sombras, mais densas. O chão sob meus pés era úmido, mas firme, e cada ruído no mato me fazia virar o rosto com um leve sobressalto.Ele não dizia nada. Caminhava à frente com passos seguros, o corpo relaxado, mas alerta. Como se fizesse parte da floresta.Como se ele fosse a floresta.“Você me trouxe pra um lugar onde vivem outros como você?” perguntei, baixinho.Ele apenas assentiu, sem olhar para trás.“E se eles não gostarem da minha presença?”“Eles não precisam gostar.” A voz dele saiu firme. Quase fria. “Eles só precisam respeitar.”Não era reconfortante, exatamente. Mas funcionava como um aviso.Depois de alguns minutos, a mata se abriu num pequeno platô
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