Isabella, com os cabelos desgrenhados e os olhos arregalados, puxou o cobertor para cobrir melhor o corpo, o rosto corando instantaneamente. — Elana! Meu Deus, você está aqui! — exclamou, a voz entre o pânico e a vergonha. Ryan, ao lado dela, parecia igualmente pego no flagra, esfregando a nuca com uma expressão de quem sabia que não havia como escapar daquela situação. — Pois é, cheguei. — disse Elana, cruzando os braços, o notebook ainda na mão, enquanto tentava processar o que via. — E pelo jeito, cheguei na hora errada. Ou seria a hora certa? A lembrança do breve romance que tivera com Ryan, voltou com força, assim como a noite da festa de revelação da capa de seu livro, quando ele se apresentou a Isabella com um nome falso e a beijou, sem mencionar que conhecia Elana. Isabella levantou-se, segurando o cobertor como um escudo, e deu um passo à frente, as mãos gesticulando freneticamente. — Não, não, espera, deixa eu explicar! — disse, a voz apressada. — Isso não era pra...
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