— As crianças estão estudando na biblioteca. —Anunciou Dagfinn quando ela não os encontrou na salinha de costume. — Temos uma biblioteca? — Perguntou Sophie — Sim senhorita, apesar de inativa por décadas, nós limpamos e modernizamos, foi difícil, mas está pronta para ser usada, haverá mais espaço para os pequenos estudarem. — Eu gostaria de ver. — Estou certo se que a senhorita amará. — Comentou Dagfinn. — É verdade, minha cara Sophie, eu mesma não superei a visão magnífica daquele lugar. — Concordou a senhora do sorriso angelical. — Oh Janine! muito obrigada por todo apoio com as crianças. — Imagina! eu sempre quis ter filhos, sou mesmo apaixonada por crianças, é um prazer para mim lhe ser útil senhorita. — Com licença senhora — Chamou uma jovem funcionária da cozinha — A senhorita Arabela está à vossa procura. Haviam combinado de sair juntas. Só esperava não demorar muito. Arabela insistiu que deveriam ir a um SPA! enquanto escolhiam o tema do cas

A tarde de terça chegou com todo esplendor de um sol gélido coberto por nuvens cinzentas lutando como um guerreiro para sobressair seus raios. Sophie estava de frente ao Palácio de Amalienborg, residência da família real dinamarquesa em Copenhague. Por mais que estivesse vestida adequadamente e na companhia de uma eufórica Arabela, ela não conseguia parar de balançar freneticamente a perna e morder o lábio inferior. Albert não estava mais na cidade, não estava nem mesmo no país! como ela iria sobreviver a um baile vespertino na corte sem a presença dele? Fechou os olhos e respirou fundo, desde que ele saiu o tutor Ragnar estava pegando pesado nas aulas juntamente com um equipe de mulheres prendadas. Era sufocante e agora para completar estava tendo aula de dança, danças clássicas dinamarquesas. Que ironia da vida. Se trocasse a limusine por uma carruagem podia muito bem se sentir na pele de Elizabeth Bennet ou das heroínas de seus romances prediletos de época, mas o pensamento n

Sophie acordou com o falatório de Nicolas e Eliza naquela manhã. Estavam chamando e sacudindo ela. — Crianças?? Algo errado? — Perguntou sentando-se afoita. — Ah! bom dia tia Sosô, a gente não queria te assustar. — Saudou Eliza com um abraço quentinho. — Como foi o baile? igual da cinderela? Sophie sorriu para a menina enquanto passava a mão no rosto para despertar. — É... — Bom dia, tia — Nicolas a abraçou apertado. — E o baile? — Insistiu a menina. — Eliza! deixa a tia acordar primeiro. — Tá tudo bem, foi chato para falar a verdade e nada parecido com o da cinderela, tomamos vários tipos de chá, teve apresentação, conversas, no final acabei gostando de ter ido. A menina parecia decepcionada. — Sabe quando tio Albert volta? — Perguntou o menino. E novamente ela sentiu o estômago embrulhar, a última vez que falou com ele foi quando avisou que estava indo para Dubai. — Ele não deve demorar. — Respondeu se levantando. — É melhor descermos para tomar noss

Albert saiu do banheiro com a toalha enrolada na cintura e secando os cabelos com uma menor. Levou um susto quando viu a mulher com lingerie sexy e uma peruca de cabelos longos negros, deitada na cama dele. — O que você está fazendo aqui, Ayla? — Perguntou perplexo. — Me senti mal por aquele empregado ter sujado você no jantar, trouxe uma muda de roupas do meu irmão…. Sei que não é bem seu estilo mas, realizará a minha fantasia de ver você vestido como Sheik Albert ficou quieto, em circunstâncias normais ele já estaria naquela cama se saciando de prazer, todavia, ao olhar para Ayla tudo o que sentia era irritação. Decididamente precisava de um psiquiatra! — E saiba que aquele inconveniente já foi demitido. — Não precisava demitir o rapaz, ele não tem culpa de ter tropeçado no seu pé. — Albert acusou e ela sorriu maliciosa. — Pelo menos aumentou meu humor.... a minha libido já está nas alturas só de olhar para sua barriga escultural. — Ela disse mordendo os lábios… e .. n

A mulher com mais idade do que aparentava ter vestida num sobretudo de seda preto, bebericava seu chá quente olhando pela janela de seu desgostoso apartamento. Seu reflexo aparecia com sutileza no vidro, mas a fração de ódio visível iluminou seus olhos. "Era tudo culpa daquele homem". Valquíria não devia estar naquele lugar, pertencia a mansão Larsen. Como Frederik pode fazer isso com ela? depois de tudo o que fez para conseguir aquele conde, depois de tudo o que abandonou por ele. Por seu legado como condessa! O que ganhou em troca foi um maldito apartamento em Copenhague, míseras joias e uma pensão mensal sob a vontade de seu enteado. A irá tomou-a, os lábios tremeram.... Vicente, Culpava também o garoto ingrato que ela gerou, ele abandonou tudo por um rabo de saia, jamais o perdoaria. Vicente ainda pagaria caro por isso. O faria conde de um jeito ou de outro. Valquíria Larsen ainda teria de volta sua glória almejada! nem que para isso alguém tivesse de morrer.... — M-