A família do segundo filho dos Santori Di Marino estava a mesa do café da manhã tendo uma refeição normal, Lourenzo, sua irmã, seu irmão, sua mãe e seu pai. –Amanhã será a Reunião do concelho, esteja pronto, caso o Giovanni seja deposto, eu conseguirei influenciar os outros membros do conselho para que você seja nomeado novo Líder da família, mas claro, terá de ter um período de Aprendiz mas eu estarei ao seu lado– Comentou Edoardo. –E por que o papai não pode ser o Líder?– perguntou o filho mais novo. –Há um período de gerações a sere seguido, o meu periodo para ser o líder da família já passou– –Mas está no período certo para se tornar o Chefe da família.– disse a segunda filha sorrindo –eu tenho me informado um pouco sobre as tradições da família, embora eu ache um absurdo o facto de que só porque alguém nasceu primeiro se tornar o líder e futuro Chefe. O senhor poderia ter se tornado Líder no lugar do seu irmão quando ele faleceu, e não colocarem um garoto de 5 an

No final, Lisa optou pelo mais simples e óbvio, não estava pensando em fugir ou se esconder, apenas queria voltar para casa e se sentir aconchegada, abraçar seus tios e assistir o nascer e o por do sol naquelas colinas do campo era tudo que queria, algo familiar e seguro era tudo que desejava. Lisa olhou pela janela do trem vendo as paisagens naturais passarem enquanto seu peito se enchia com uma sensação que não sentia há meses, felicidade e ansiedade em ver algo que a deixava muito feliz. Após a longa viagem de 2 dias, o Trem chegou ao Vilarejo e os passageiros foram descendo. Carregando apenas a bolsa, Lisa desceu do trem e sorriu involuntariamente, um sorriso fraco mas ainda assim, um sorriso de felicidade por finalmente ter voltado, não via a hora de abraçar seus tios e ver como o campo estava. A pequena e acolhedora cabana deles, as flores em vasos de sua tia, a horta, as galinhas, os coelhos... Sentia como se tivessem se passado anos após tudo que viveu naquela cidad

"Não, não!" Lisa rapidamente se virou e se levantou para correr dali mas seu braço foi fortemente segurado pelo homem com cerca de 50-60 anos com porte médio. –ME SOLTE! ME SOLTE!– gritava ela se debatendo e tentando desesperadamente se soltar do homem que a segurava cada vez mais com força. –Calminha cordeirinha calminha! Eu já disse que só quero cuidar de você, eu prometi ao seu tio que cuidaria de você antes dele morrer– Subtamente, Lisa parou de se debater e olhou para Guisepe em choque ao perceber algo que tirou seu chão. –é, eu falei com o seu tio antes dele morrer, falei que eu apenas queria cuidar de você. Mas o velho Francesco teimoso como sempre saiu pegando sua catana e me expulsando da terra dele diziando absurdos. Desde sempre eu apenas quis cuidar de você como uma princesa, a minha princesa, minha mulher. Se desde o início aquele velho teimoso tivesse aceitado e me dado você como esposa, nada disso teria acontecido, os dois velhos estariam vivendo confort

Lisa acordou pela manhã e se sentou na cama num pulo. O sol já tinha nascido, e conhecendo a vida do campo certamente as pessoas já estavam lá fora trabalhando o que complicaria sua fuga. Tinha adormecido tão pesadamente com o cansaço que se esqueceu de seu plano de sair durante a madrugada sem ser notada. A moça suspirou e saiu da cama indo até a janela do quarto e realmente já tinham pessoas andando pelo Rancho e pela posição do sol, já era quase meio dia. "Dormi tanto assim? Ah, o que faço? Eu preciso sair daqui" Lisa se assustou ao ouvir batidas na porta e se virou para mesma por onde entrou Catarina com um... Sorriso? Lisa olhou para mulher que tinha um fraco e leve sorriso no rosto enquanto se aproximava. –Já acordou, os outros já comeram e saíram para trabalhar, não quisemos acordar você pois parecia tão cansada– Catarina segurou as mãos da jovem e olhou previamente para o ventre dela pensando que uma sementinha de André estava ali crescendo, uma última recordaçã

Assim que chegaram, Giovanni abriu a porta do carro onde Lisa estava sentada e estendeu sua mão para a ajudar a descer. Os dois se encararam por um tempo, e Lisa olhou para mão do homem antes de virar a cara para o lado e descer do carro por conta própria ficando ali parada em frente ao hotel do vilarejo. –Vamos entrar– disse Giovanni e colocou a mão no ombro dela para a guiar mas Lisa se afastou e o encarou de uma forma diferente. Queria o confrontar ali mesmo e deixar claro que não seria mais uma idiota sendo uma marionete nas mãos dele, mas todos os olhares a volta já estavam sobre eles e fazer um escândalo ali não era uma boa ideia. Lisa suspirou internamente e caminhou para dentro do hotel. Giovanni seguiu atrás dela e os homens ficaram ali de vigia cercando o pequeno hotel enquanto as pessoas a volta murmurava. –Aquela não é a Lisa?– –A Sobrinha do falecido Francesco?– –é ela! O que está fazendo com esses homens estranhos? O que eles querem com ela?– –eu ouvi